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estudos bíblicos

Tishá BeAv – A destruição dos templos de Jerusalém

Estudo bíblico histórico sobre a destruição dos templos em Jerusalém, capital de Israel.

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Arco do Triunfo de Roma. (Foto: Wikipedia)

Início de Tishá B’Av

A observância de Tishá B’Av tem início com a Seudá HaMafseket, a última refeição antes do início do jejum. Nos anos em que o jejum começa no sábado à noite, a Seudá HaMafseket não é realizada.

Diferentemente da refeição elaborada que é feita antes de Yom Kipur, em Tishá B’Av a refeição é geralmente composta por um prato com pão e ovo cozido mergulhados em cinzas, mas frutas, verduras cruas ou queijos também podem ser ingeridos.

A refeição deve ser terminada obrigatoriamente antes do pôr-do-sol.

Tishá B’Av na Sinagoga

Na Sinagoga, a parochet (cortina), existente em frente à Arca é retirada. No serviço do anoitecer, velas são acesas o suficiente somente para a leitura do serviço e todos se sentam no chão ou no lado de baixo dos bancos, que são virados ao contrário.

Até a Minchá de Tishá B’Av, não se deve sentar em cadeiras ou bancos. O costume é sentar-se no chão, ou ficar em pé, da mesma forma que um enlutado durante a Shivá (os primeiros sete dias de luto).

O uso de sapatos e vestimentas de couro é proibido, tal como no Yom Kipur.

Também é proibido em Tishá B’Av cumprimentar amigos e conhecidos – contudo, se o cumprimento partir da outra pessoa, devemos responder, mas discretamente, para evitar ressentimento.

Tishá B’Av em Israel

No Estado de Israel, o jejum de Tishá B’Av é marcado publicamente com o fechamento do comércio, locais de entretenimento, etc., desde a véspera, com as lojas apenas reabrindo na manhã do dia seguinte. Em Jerusalém, centenas de pessoas se dirigem ao Kotel (Muro das Lamentações), para recordar a destruição e orar pela redenção.

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Pastor Batista, Diretor dos Amigos de Sião, Mestre em Letras - Estudos Judaicos (USP).

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