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Tribunal em Mianmar rejeita apelo de pastor batista preso

Estados Unidos, líderes religiosos e grupos de direitos pedem por libertação de pastor de Mianmar.

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Pastor Hkalam Samson (Foto: Reprodução/Radio Free Asia)

Sob regime militar em Mianmar, a corte rejeitou o recurso do pastor Kachin, Reverendo Hkalam Samson, enquanto líderes mundiais clamam por sua libertação. O tribunal em Myitkyina tomou a decisão em 5 de dezembro.

Nesse sentido, o advogado disse que eles apelarão para um tribunal superior após rejeições em tribunais distritais e estaduais. O Tribunal Prisional de Myitkyina condenou Samson, ex-líder da Convenção Batista Kachin (KBC), a seis anos de prisão por associação ilegal, difamação do Estado e terrorismo.

De acordo com UCA News, ele está preso há um ano, detido em 4 de dezembro no Aeroporto Internacional de Mandalay a caminho da Tailândia para um check-up médico.

“É triste saber que o líder religioso que advoga pela paz continua na prisão, contra o apelo de líderes religiosos mundiais e grupos de direitos por sua libertação imediata”, disse um oficial da igreja.

Pedido dos Estados Unidos

Além disso, os Estados Unidos descreveram Samson como “uma figura religiosa proeminente e respeitada por seu trabalho corajoso, incluindo a defesa da liberdade de religião ou crença”. O país pediu repetidamente sua libertação imediata, juntamente com líderes religiosos e grupos de direitos em todo o mundo.

Desse modo, Samson, de 65 anos, é um conhecido ativista humanitário em Mianmar, onde conflitos étnicos e repressão militar resultaram na morte de mais de 4.200 civis e no deslocamento de mais de 2 milhões de pessoas. Ele desempenhou os cargos de secretário e presidente da KBC por 12 anos e ainda atua como associado e conselheiro.

Assim, desempenhando papel vital, organizou operações de resgate após ataque aéreo da junta em festival de música em A Nang Pa, estado de Kachin, em outubro passado. Em 2019, tornou-se alvo militar após informar a Donald Trump sobre a opressão em Mianmar.

Por fim, Kachin é palco de intensos combates com as forças da junta. Pelo menos 29 pessoas, incluindo crianças, foram mortas e cerca de 56 ficaram feridas em um ataque militar a um acampamento de pessoas deslocadas no estado em 9 de outubro.

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