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Trump sai em defesa de Bolsonaro e acusa Brasil de perseguição política

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Trump sai em defesa de Bolsonaro e acusa Brasil de perseguição política

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou as redes sociais nesta segunda-feira, 07 de julho, para comentar a situação enfrentada pelo ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PL), afirmando que o Brasil estaria promovendo uma “terrível perseguição” contra o líder conservador. A declaração foi publicada na rede Truth Social, plataforma controlada pelo próprio Trump.

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Deixem Bolsonaro em paz”, escreveu o republicano em letras maiúsculas, reforçando sua solidariedade ao aliado brasileiro. Segundo Trump, Bolsonaro está sendo alvo de ataques políticos desde 2022 e, assim como ele próprio foi nos Estados Unidos, sofre retaliações por representar uma ameaça à elite política tradicional.

“O Brasil está fazendo uma coisa terrível em seu tratamento ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Eu tenho assistido, assim como o mundo, como eles não fizeram nada além de persegui-lo, dia após dia, noite após noite, mês após mês, ano após ano! Ele não é culpado de nada, exceto de ter lutado pelo povo”, afirmou Trump.

Além da crítica, o presidente norte-americano elogiou a atuação de Bolsonaro nas relações internacionais, citando especialmente o comércio. Trump classificou o ex-presidente como um “negociador muito duro” que “realmente amou seu país”.

Na publicação, Trump comparou a situação atual de Bolsonaro ao que viveu entre 2021 e 2024, período em que enfrentou investigações e processos judiciais que, segundo ele, tiveram motivações políticas. O republicano foi reeleito presidente em 2024.

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“Sua eleição foi muito apertada [em 2022] e agora ele está liderando nas pesquisas. Isso não é nada mais, nada menos, do que um ataque a um oponente político – algo que eu sei muito a respeito! Aconteceu comigo, vezes 10”, escreveu Trump.

Um levantamento do instituto Paraná Pesquisas, divulgado pelo jornal Gazeta do Povo, aponta que Jair Bolsonaro teria 37,2% das intenções de voto se as eleições fossem hoje, contra 32,8% do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A margem de cinco pontos é considerada significativa dentro do cenário político atual, especialmente diante das investigações envolvendo o ex-presidente.

Trump concluiu sua declaração prometendo acompanhar de perto a situação de Bolsonaro e pediu que as autoridades brasileiras interrompam o que chamou de “caça às bruxas”.

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“Estarei assistindo à caça às bruxas de Jair Bolsonaro, sua família e milhares de seus apoiadores, muito de perto. O único julgamento que deveria estar acontecendo é um julgamento pelos eleitores do Brasil – isso se chama eleição”, finalizou.

A manifestação de Trump foi comentada por aliados de Bolsonaro. O jornalista Paulo Figueiredo, que vive nos Estados Unidos e tem se posicionado publicamente contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, afirmou que a publicação do presidente norte-americano foi fruto de um trabalho coordenado pelo deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

“Amigos da imprensa e demais: infelizmente, eu estou absolutamente proibido de comentar detalhes que motivaram o post do presidente Trump há pouco no Truth Social. O que posso confirmar é que é resultado do trabalho que fiz sob a liderança do Eduardo Bolsonaro e que não será a última coisa que ouvirão à respeito. Chegou a vez do Brasil”, declarou Figueiredo em seu perfil no X.

A repercussão internacional da situação de Jair Bolsonaro ocorre num momento em que o ex-presidente enfrenta acusações de uma suposta tentativa de golpe de Estado, uso indevido de dados de vacinação e outros processos conduzidos pelo Supremo Tribunal Federal.

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No meio evangélico, a manifestação de Trump foi recebida com atenção, especialmente por lideranças que têm expressado preocupação com o avanço de medidas que, segundo elas, restringem a liberdade de expressão e perseguem adversários políticos. Embora Trump não tenha mencionado diretamente questões religiosas, o tom da mensagem reforça seu alinhamento com valores conservadores, frequentemente defendidos pelo eleitorado cristão nos Estados Unidos e no Brasil.

Até o momento, autoridades brasileiras não responderam oficialmente à declaração de Donald Trump.

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