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Vaticano adverte bispos dos EUA sobre negar a comunhão a Biden

A nova medida deve ser ampliada para todos os que professam o catolicismo.

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Joe Biden e papa Francisco
Joe Biden e papa Francisco (Foto: Susan Walsh/AP Photo)

O cardeal Luis Ladaria, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé do Vaticano, exortou os bispos católicos através de uma carta para proibir a comunhão para políticos que apoiam o aborto

A carta foi endereçada ao arcebispo José Gomes de Los Angeles, presidente da Conferência dos Bispos Católicos dos EUA (USCCB, sigla em inglês).

Ladaria descreveu que o diálogo sobre o assunto precisa acontecer em duas fases, a primeira seria entre os próprios bispos e a segunda entre os bispos e os políticos católicos que defendem o aborto.

Da mesma forma, ele observou que a medida não deve ficar somente nos políticos católicos, mas ampliada para toda a comunidade católica que frequentam a igreja e sobre as questões de seus valores para receber a comunhão ou não.

A questão do aborto na igreja

Foi questionado por Ladaria a política da USCCB, que afirma o aborto como uma questão de moral elevada, e que qualquer documento que dê impressão que o aborto e a eutanásia por si só são questões graves da moral e social católico é enganoso.

Além disso, o cardeal orientou para que os bispos americanos queiram seguir uma nova política devem consultar as conferências episcopais de outros países, para aprender com eles e também manter a unidade da igreja no âmbito universal.

Por último, ele frisou que a nova política não pode anular a autoridade de bispos individuais que tomam as decisões sobre quem pode receber ou não a comunhão em suas dioceses.

O caso do presidente dos EUA, Joe Biden, apoiar abertamente a questão do aborto sendo católico está sendo levantada por líderes religiosos.

De acordo com o CBN News, recentemente Biden assinou um projeto que direcionava cerca de 50 milhões para a Paternidade Planejada, famosa clínica de aborto do país.

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