Venezuelanos protestam por escassez comida, gás e combustível

A grave crise gerada pelo comunismo na Venezuela tem levantado uma série de manifestações devido a escassez de comida, gás e combustível, de acordo com a organização não governamental (ONG) Observatório Venezuelano de Conflito Social, com sede em Caracas.

Segundo a ONG, os protestos se intensificaram nos 19 dos 23 estados venezuelanos, levando milhares de pessoas às ruas para cobrar providências devido a falta de itens básicos, como fornecimento de água e energia. O aumento da pobreza tem levado muitos a fugir do país.

Como a indústria petrolífera entrou em colapso, deixou de ter a capacidade de fornecer combustível para os venezuelanos. Além disso, os anos de má gestão e corrupção no país levaram a ruína grande parte da infraestrutura responsável por levar energia e água.

Com o rigoroso isolamento para, supostamente, conter a covid-19, o ditador Nicolás Maduro limitou ainda mais o movimento e as fontes de renda daquele povo. O país já foi um dos mais ricos da América Latina, mas está afundando ainda mais nas políticas socialistas de Maduro.

“Estamos diante de uma nova onda de protestos com a particularidade de que, desta vez, os protagonistas são os que vivem em vilas e cidades do interior da Venezuela”, disse Marco Ponce, diretor do observatório, em entrevista coletiva online.

Segundo a Agência Brasil, o regime de Maduro enviou milícias para tentar reprimir as manifestações, violando direitos humanos e levando ao menos 50 pessoas para prisões. O Ministério da Informação da Venezuela não respondeu a um pedido de comentário sobre a declaração do observatório.