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Arqueólogos encontram evidências de igreja queimada perto da Galiléia

Inscrições em mosaico da era bizantina são encontradas durante escavação.

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Durante uma escavação na Alta Galiléia, na antiga cidade de Hippos-Sussita, arqueólogos encontraram quatro inscrições em mosaico da era bizantina enquanto limpavam azulejos. A descoberta se deu no Teodoro de Amásia, mais conhecido como a “Igreja Queimada” construída pelos bizantinos.

Dessa forma, estudiosos acreditam que seja chamado de “Igreja Queimada” porque pode ter sido incendiada pela conquista dos persas no início do século VII. Os persas capturaram Jerusalém em 614 D.C., e o historiador armênio, Dom Sebeos, estimou que 17.000 cristãos foram mortos.

De acordo com Jessica Rentz, a supervisora de campo na escavação, a equipe de escavação do Instituto Zinman na Universidade de Haifa estava limpando a sujeira e a fuligem dos mosaicos, quando começaram a ver cores e imagens.

“De repente, duas linhas negras concêntricas apareceram em frente ao portal principal da igreja. Percebemos que deveria haver uma inscrição ali”, disse Rentz.

Nesse sentido, uma inscrição em grego dizia “Oferta a favor da salvação e da sucessão para Urania e Theodoros. Senhor Deus, aceite! Amém! No tempo da indicção 4 e ano 619”.

Portanto, o Professor Gregor Staab da Universidade de Colônia na Alemanha, acredita que os dois mencionados, Urania e Theodoros, tinham construído uma espécie de capela para seus restos mortais em uma sala próxima.

Além disso, no salão de entrada da igreja, uma inscrição danificada diz: “Oferta de Megas, o santíssimo bispo, pelo pacífico descanso de Eusébios e Iobios, seus irmãos, no ano 620,  indicção 4”.

De acordo com a CBN News, o Professor Gregor Staab afirma que as inscrições recentemente descobertas são a primeira vez que nomes individuais de residentes de Hippos-Sussita foram desenterrados.

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