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Assistente social cristão tem oferta de emprego retirada por posições bíblicas

Homem é desqualificado de vaga de emprego por não promover ideologias LGBT.

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Felix Ngole (Foto: Reprodução/The Christian Legal Centre)

Esta semana o tribunal de trabalho do Reino Unido está analisando o caso de um assistente social cristão, Felix Ngole, 45 anos,  que afirma que sua oferta de emprego foi retirada a menos que ele concordasse em “abraçar e promover” os direitos LGBT. Felix se candidatou através da Touchstone Support para a vaga de assistente de apoio à saúde mental no Hospital Wakefield.

No entanto, Ngole foi informado que suas crenças cristãs não “se alinhavam” com as da Touchstone como um “empregador inclusivo” e que ele representava um risco para a reputação da organização. A Touchstone disse que havia “identificado algumas áreas significativas de preocupação em relação à sua adequação tanto para a função quanto para a Touchstone como organização”.

Além disso, o e-mail citava suas “opiniões muito fortes contra a homossexualidade e o casamento entre pessoas do mesmo sexo, que vão completamente contra as opiniões da Touchstone, uma organização comprometida em promover e apoiar ativamente os direitos LGBTQ+”.

Sendo assim, Ngole alega discriminação, assédio e compensação por danos morais, e solicita ao tribunal que a Touchstone altere seus procedimentos de recrutamento para garantir que os cristãos não sejam excluídos de sua força de trabalho. Falando antes da audiência no Tribunal de Emprego de Leeds nesta semana, Ngole disse que não negaria sua fé para conseguir um emprego.

“Os motivos que deram para retirar a oferta de emprego foram um ataque a mim e à minha fé. Fizeram parecer que 100% das pessoas que eu ajudaria seriam LGBT e que eu teria que prestar lealdade à bandeira LGBT e esquecer minhas crenças cristãs”, disse ele, de acordo com Christian Today.

Da mesma forma, ele apontou que é insustentável permitir que os empregadores discriminem as crenças cristãs dessa maneira e obriguem as pessoas a promover uma ideologia que vai contra sua consciência no local de trabalho, afirmando que não houve respeito mútuo, nem tolerância e inclusão em relação a mim e minhas crenças.

“Se chegarmos ao ponto em que se você não celebra e apoia a comunidade LGBT não pode ter um emprego, então todos os cristãos não terão futuro. Você pode estudar o quanto quiser, mas não terá chance. O Reino Unido já não é o país que ouvi falar há tantos anos quando fugi de Camarões. O Reino Unido era então um bastião da liberdade de expressão e de opinião”, disse.

Por fim, ele afirmou que não tem outra escolha senão buscar justiça novamente, porque se isso está acontecendo com ele. também estará acontecendo com cristãos e pessoas de todas as crenças e origens em todo o país.

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