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Pastor aponta erros de Carlinhos Maia e Pablo Marçal sobre Bíblia

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As declarações dos influenciadores Carlinhos Maia e Pablo Marçal sobre a Bíblia e a homossexualidade voltaram a circular nas redes sociais, embora a gravação original tenha sido feita anteriormente. O trecho viralizado faz parte do programa Marçal Talks, idealizado pelo coach Pablo Marçal. A repercussão recente motivou o pastor Alisson Rodrigues, da Igreja Batista Caminho da Paz, em Belo Horizonte (MG), a publicar um vídeo em resposta, com reflexões à luz das Escrituras.

A visão de Carlinhos Maia

No vídeo comentado, Carlinhos Maia rejeita a ideia de condenação ao inferno para pessoas homossexuais. De maneira direta, ele expressa seu desacordo com a doutrina cristã que classifica a prática da homossexualidade como pecado:

“Não sinto isso de maneira nenhuma. Eu sempre me senti um cara extremamente abençoado. Se eu chegar lá em cima, e Ele disser… vai ser a primeira coisa, se eu puder perguntar, se Ele der essa ousadia de eu perguntar, vou dizer ‘oh, Senhor, que p… é essa?’”, declarou, utilizando um palavrão para expressar indignação.

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Embora rejeite o conteúdo bíblico relacionado ao tema, Maia afirmou respeitar as Escrituras, mas frisou que se guia por sua própria sensibilidade espiritual: “Independente da palavra que tenha lá, e que eu tenho muito respeito, é a minha conexão espiritual. […] Não que não seja aquela verdade, mas não é a verdade que eu sinto. Não é o que queima no meu coração”.

O influenciador também afirmou não conseguir se submeter ao que está escrito, ainda que leia e receba explicações sobre os textos: “Você vai me colocar a Bíblia aqui na minha frente. […] E eu vou continuar acreditando que eu serei salvo. Pela minha alma, pelo meu coração. […] E eu não me vejo em momento nenhum em pecado”.

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A concordância de Pablo Marçal

Durante o mesmo trecho, Pablo Marçal concorda com a percepção de Maia, dizendo: “Eu acabei de falar pra você que está escrito isso lá”, referindo-se à possibilidade de salvação segundo a consciência individual.

Maia prosseguiu, dizendo que prefere ouvir a voz que sente dentro de si, mesmo que contradiga o texto bíblico: “Quando eu converso com Deus, eu sempre digo assim: ‘Senhor, eu não vou ler [a Bíblia], porque o que eu sinto na minha alma é uma voz que não é aquilo que eu estou lendo ali’”.

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A resposta do pastor Alisson Rodrigues

Ao comentar as falas no vídeo de “react”, o pastor Alisson Rodrigues defendeu que as Escrituras apresentam respostas claras para os questionamentos feitos por Maia: “Efésios capítulo 2, verso 8 vai dizer que ‘pela graça vocês são salvos mediante a fé, e isso não vem de vocês, é um dom de Deus’”, iniciou o pastor. Ele destacou que a salvação é, de fato, um presente divino, mas que isso não anula a necessidade de transformação de vida.

“No próximo verso, Paulo vai dizer que nós somos feituras de Deus, criados em Cristo para as boas obras. Isso corrobora com a teologia de Tiago, que diz que uma fé sem obras é morta”.

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Rodrigues ainda citou as cartas de João, enfatizando que quem vive na prática do pecado não pertence a Deus: “Sem um coração transformado, de maneira nenhuma você vai conseguir se enxergar como um pecador. Seja na prática da homossexualidade ou seja em qualquer outro tipo de pecado”.

Contestação a Marçal

Durante o vídeo, Pablo Marçal afirmou que “a Bíblia não fala que a homossexualidade vai [levar] para o inferno”. O pastor respondeu diretamente: “Então quer dizer que a prática da homossexualidade não é pecado?”.

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Rodrigues explicou que sentir atração pelo mesmo sexo não é o ponto de condenação, mas sim a prática deliberada do ato, conforme ensina a Bíblia: “Eu também não creio que uma pessoa que tem atração pelo mesmo sexo vai para o inferno porque tem atração. Agora, a prática, segundo as Escrituras, é sim pecado. E a Bíblia afirma categoricamente essa verdade”.

Base bíblica

Rodrigues utilizou textos do Novo Testamento para embasar sua resposta, reafirmando a doutrina tradicional da fé cristã. O pastor citou trechos de Efésios 2, Tiago 2 e 1 João 3, que falam sobre salvação pela graça, mas também sobre a evidência de fé por meio das obras e da rejeição ao pecado habitual.

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A partir dessa perspectiva, ele reforçou que o Evangelho chama à transformação de vida, e que uma consciência moldada apenas pelo sentimento pessoal pode se afastar da verdade revelada nas Escrituras.

A repercussão das falas de Carlinhos Maia e Pablo Marçal reflete um debate recorrente entre fé pessoal e autoridade bíblica. Para o pastor Alisson Rodrigues, o cristianismo bíblico exige não apenas crença, mas arrependimento e mudança de vida: “A salvação é dom gratuito, mas a vida cristã não é guiada pela nossa sensibilidade. É guiada pela Palavra”, afirmou.

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