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Câmara de SP votará o Programa Escolhi Esperar nesta quinta

O Projeto de Lei visa a orientação e prevenção da gravidez e relação sexual precoces.

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Nelson Junior
Nelson Junior (Foto: Reprodução/Instagram)

Nesta quinta-feira (17), o projeto de lei que cria o Programa Escolhi Esperar, deve ser votado pela Câmara Municipal de São Paulo.

O objetivo do projeto é conscientizar jovens e adolescentes sobre os prejuízos e riscos da gravidez precoce e das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).

O líder do governo, Fabio Riva (PSDB), redigiu um texto afirmando que a Prefeitura é favorável ao programa.

O vereador Rinaldi Digilio (PSL), o autor do projeto, disse que a proposta é para acrescentar as inúmeras políticas públicas de prevenção primária à gravidez.

Os adolescentes continuarão tendo acesso aos métodos contraceptivos, porém com o projeto aprovado receberão orientação através de palestras ou individuais por profissionais de saúde, alertando sobre as consequências da gravidez e das relações sexuais precoces, disse Digilio.

O texto será votado em segundo turno, e caso seja aprovado, será levado para o prefeito sancionar.

Projeto é criticado pelas bancadas de esquerda

No ano passado a votação era apenas para criar uma semana de conscientização sobre o tema. Entretanto, Digilio apresentou um texto substitutivo com 18 assinaturas para que o PL se transforme em uma política pública permanente.

O novo texto também prevê que haja um acompanhamento de possíveis casos com adolescentes para avaliar e cuidar. Quem executaria o programa seria as secretarias de Educação e Saúde.

No entanto, a esquerda está se opondo ao projeto, pois começará um governo conservador na cidade sob a gestão de Ricardo Nunes (MDB).

Os cinco vereadores da oposição, bancadas do PT e do PSOL, criticam a proposta.

Para Juliana Cardoso (PT), o “Escolhi Esperar” parece inofensivo, mas tem ideias que culpam as adolescentes que engravidam. Sem contar que Nunes é católico.

Todavia, a prefeitura afirmou que o projeto é técnico e não tem nenhuma ilação político-ideológica, segundo as informações do Estadão.

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