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“Católico devoto”, Biden não concorda que a vida começa na concepção

Joe Biden critica lei do Texas que condena abortos após sexta semana de gestação.

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Joe Biden e papa Francisco
Joe Biden e papa Francisco (Foto: Susan Walsh/AP Photo)

Descrito pela Casa Branca como um “católico devoto”, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse recentemente que não concorda que a vida humana começa na concepção.

Ao ser questionado sobre a lei pró vida implementada esta semana no Texas, Biden disse a repórteres que é um forte apoiador de Roe v. Wade e argumentou que a legislação  S.B. 8 “cria um sistema de vigilância”.

“Respeito as pessoas que não apoiam Roe v. Wade, respeito suas opiniões, respeito aqueles que acreditam que a vida começa no momento da concepção e tudo – respeito isso, não concordo, mas respeito isso. Eu não vou impor isso às pessoas”, disse Biden

No entanto, esse argumento se opõe ao ensino da Igreja Católica. A doutrina oficial da Igreja afirma que a vida humana deve ser respeitada e protegida absolutamente a partir do momento da concepção.

“Desde o primeiro momento de sua existência, um ser humano deve ser reconhecido como tendo os direitos de uma pessoa, entre os quais está o direito inviolável de todo ser inocente da vida”, segundo o Catecismo, a partir de Jeremias 1:5, que afirma: “Antes que no seio fosses formado, eu já te conhecia; antes de teu nascimento, eu já te havia consagrado.”

Quanto à lei do Texas, que proíbe o aborto após seis semanas, muitas vezes antes de uma mulher saber que está grávida, Biden disse a repórteres que instruiu o Departamento de Justiça dos EUA a ” ver se há algo que possa ser feito para limitar a ação independente dos indivíduos na aplicação de uma lei estadual”.

A lei como está agora proíbe os funcionários estaduais de aplicá-la, em vez disso, permite que qualquer cidadão  apresente uma ação civil contra qualquer um que realize um aborto passando das primeiras seis semanas de gravidez.

Segundo CBN News, após  a lei entrar em vigor no início desta semana, os esquerdistas imediatamente começaram a comparar conservadores pró vida e cristãos ao Talibã no Afeganistão.

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