estudos bíblicos
Como permanecer cristão no seminário
O medo de muitos (não sem razão) de frequentar aulas de teologia é justamente esse: perder a fé, convencidos por sabichões e tagarelas a largar, abandonar ou negar tudo que aprenderam até ali.

“Como permanecer cristão no seminário”, li esse livro na versão inglesa, que tem prefácio de um nome de peso como John Piper e até o momento desconheço se há tradução no Brasil, (Mathis, D., Parnell, J. – How to Stay a Christian in Seminary – EUA, Crossway, 2014).
Acho lamentável a necessidade de livros dessa natureza no meio cristão, seja nos EUA, seja no Brasil, até porque, temos de maneira geral, o seminário como local onde, em tese, se fortalece e prepara o aluno para defender sua fé, não para destruí-la.
O medo de muitos (não sem razão) de frequentar aulas de teologia é justamente esse: perder a fé, convencidos por sabichões e tagarelas a largar, abandonar ou negar tudo que aprenderam até ali.
Já vi amigos meus lamentando-se que na primeira aula que tiveram, na sua primeira fala, o professor, tomado por toda empáfia e soberba que cabia em si, em tom de gozação e escárnio, como que falando a inferiores, disparou: “Esqueçam tudo que aprenderam até aqui. Vou lhes ensinar coisas que não se falam em público…”, e passou a desfiar um corolário de citações desconexas, sem lógica no raciocínio, por pura exibição de pretenso domínio da matéria, mas que não passam de coisinhas quase sempre coletadas alhures na internet, mormente para impressionar alunos leigos!
Isso é o que se caracteriza como descaminho; ao invés de guiar, desvia (da fé, digo).
Penso que, se as salas de teologia muitas vezes se mostram eficientes em estiolar a fé dos crentes (ex. disso é a publicação desse livro) é porque em grande parte os professores não sabem porque não aprenderam como levar ao fortalecimento e preparo para defesa da fé e ficam flutuando, muito mais no terreno das celeumas inócuas, mexericos sobre um líder ou outro, intrigas de gabinete, atualização de nomenclaturas e tecnicismos inconsequentes, sobretudo reféns do método histórico-crítico, propagando ideias esquerdistas sem sequer saberem disso; absolutamente alheios a realidade da Igreja; se soubessem, atrairiam mais pessoas interessadas em ser treinadas a responder com segurança e exatidão a razão da sua fé e esses livros não caberiam em nosso meio.
Tanto é verdade que não se vê nenhum desses sabichões querendo encarar os temas espinhosos da atualidade que se apresentam ao cristão, seja pela covardia, seja pela impopularidade inevitável que vão ter que lidar com seus defensores, seja mesmo pelo fato de não quererem aplicar esforço em algo que vai demandar posição e energia na defesa e os obrigaria a descer do muro.
Achava desnecessário dizer, em todo caso é bom lembrar que se omitir em aprender sobre as coisas do Reino também é prejudicial e condenável. Maus professores não nos eximem da disciplina, esforço e dedicação em aprender. Isso é importante para também evitarmos o descaminho rumo ao sensacionalismo e distanciamento das premissas do Evangelho.

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