igreja perseguida
12 cristãos condenados no Irã após acusações de apostasia do islamismo

No Irã, doze cristãos de origem muçulmana foram condenados após quase um ano de investigações conduzidas pelas autoridades. O grupo é acusado de “propagação de religiões que estão em conflito e contra o Islã” e “colaboração com governos estrangeiro”.
As evidências apresentadas contra eles incluíram Bíblias e livros cristãos, bem como alegações de participação em treinamentos cristãos no exterior e profissão pública da fé em Jesus Cristo.
Contexto das detenções
De acordo com a organização Middle East Concern, as prisões ocorreram durante o período de Natal em 2023, nas cidades de Nowshahr e Chalus.
Na ocasião, vinte pessoas foram detidas por agentes da Inteligência, mas doze foram formalmente acusadas e chamadas para julgamento quase um ano depois. Entre os detidos, três cristãos—Jahangir Kaskak, Morteza Malamiri e Gholam Nimvari—foram libertados sob fiança em 17 de novembro.
Esses indivíduos já haviam enfrentado detenções anteriores devido à sua fé cristã. Javad Amini, outro cristão do grupo, permanece preso.
Perseguição no Irã
O caso evidencia o grau de repressão enfrentado por cristãos no Irã, país classificado como o 9º mais perigoso para seguidores de Jesus, segundo a Lista Mundial da Perseguição 2024.
A prática do cristianismo, especialmente por convertidos de origem muçulmana, é frequentemente tratada como crime. Muitas vezes, cristãos acusados enfrentam longas sentenças de prisão e processos que desafiam os direitos fundamentais à liberdade religiosa.
Apoio internacional e oração
As igrejas e comunidades cristãs ao redor do mundo são incentivadas a orar por esses cristãos e por outros que enfrentam perseguições semelhantes. A Middle East Concern e outras organizações trabalham para oferecer assistência legal e apoio às famílias dos perseguidos, ressaltando a necessidade de mobilização para que esses seguidores de Cristo tenham acesso a justiça e proteção.
Portas Abertas pede oração
“Ore para que o Senhor fortaleça e encoraje os cristãos de origem muçulmana e suas famílias. Interceda por sabedoria aos doze cristãos presos e a seus advogados de defesa para responder às acusações, e peça a Deus que o tribunal os absolva das punições pela expressão pacífica da fé em Jesus”, disse a entidade em nota.
“Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus” (Mateus 5:10).

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