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opinião

Cultura do aborto ou defesa da vida?

Pelo direito ao nascimento

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É sempre bom voltarmos ao tema da defesa da vida. A Bíblia nos ensina que vivemos pela graça divina. Aliás, as misericórdias do Senhor se renovam a cada manhã, e essa é a causa de não sermos consumidos (mortos) por conta dos nossos pecados.

A partir desse entendimento somos levados a proteger nossas crianças indefesas daqueles que tentam implantar a cultura do aborto em nosso país. Essa cultura da morte, infelizmente, quer fazer morada no Brasil.

Talvez você não saiba, mas infelizmente o Supremo Tribunal Federal (STF) pode, ultrapassando sua competência – assim como no caso da criminalização da homofobia -, legalizar o aborto no Brasil quando do julgamento da ADPF 442. Alguns votos já foram proferidos e o ainda não existe data para sua conclusão.

Seja como for, devemos entender que nosso país preza pela vida. Aliás, um recente caso decidido pelo TJRS nos dá um alento na luta por essa vida desde a concepção.

O caso foi o seguinte.

Após um casal contratar de um montador de móveis, esse “profissional”, junto com outro comparsa, voltou à residência e estuprou a mulher, que estava grávida de gêmeos.

Em razão desse estupro, marido e mulher – e os bebês, para o que nos interessa aqui – foram indenizados por danos morais. Apesar de essas crianças não terem consciência do estupro, o argumento foi no sentido de que os humanos possuem “direitos da personalidade” desde a concepção.

E, convém frisar, não há maior direito da personalidade que a vida. Afinal, sem ela é impossível usufruir das outras liberdades.

Por isso, convidamos você a defender a vida em todas as instâncias: no meio social, no parlamento e no judiciário… Lutemos pela vida desde a concepção!

Antonio Carlos da Rosa Silva Junior é Doutor e Mestre em Ciência da Religião (UFJF), Especialista em Ciências Penais (UNISUL) e em Direito e Relações Familiares (UNIVERSO), e Bacharel em Direito (UFJF) e em Teologia (CESUMAR). Autor de quase uma dezena de livros que abordam as inúmeras relações entre o Direito e a Religião, ou as diversas áreas de capelania.

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