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Dados apontam que abortos atingiram níveis recordes na Escócia

Ativista pró-vida pede que governo escocês atualize legislação de aborto para proteger bebês com síndrome de Down.

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Igreja na Escócia
Igreja na Escócia (Foto: Reprodução/Unsplash)

De acordo com novos dados do Public Health Scotland, o número de abortos realizados na Escócia atingiu um recorde no ano passado. Os últimos dados revelam que houve 16.584 abortos em 2022, um aumento de 19% em relação ao ano anterior. Os abortos estão em seu nível mais alto desde que o Public Health Scotland começou a publicar dados sobre o assunto em 2013.

Nesse sentido, a taxa de aborto no ano passado foi de 16,1 a cada 1.000 mulheres, mas esse número subiu para 27,4 a cada 1.000 na faixa etária de 20 a 24 anos. Mulheres nas áreas mais pobres tinham o dobro de chances de realizar um aborto (4.744) em comparação com mulheres em áreas mais ricas (2.219).

Além disso, o número de bebês com síndrome de Down abortados também aumentou, de 32 em 2021 para 59 em 2022. Lynn Murray, porta-voz da Don’t Screen Us Out e mãe de uma criança com síndrome de Down, afirmou que o aumento é “profundamente perturbador”.

“Tantos bebês com síndrome de Down já são excluídos por meio do aborto a cada ano na Escócia e agora a situação parece estar piorando”, afirmou.

De acordo com Christian Today, Lynn atribuiu o aumento de abortos de fetos com síndrome de Down à implementação dos novos testes pré-natais não invasivos pelo NHS na Escócia. Ela pediu ao governo que realize uma investigação urgente sobre o impacto do teste nas taxas de aborto relacionadas à síndrome de Down.

“Estamos pedindo ao governo escocês que atualize urgentemente a legislação de aborto na Escócia para garantir que bebês com síndrome de Down não possam ser abortados até o nascimento, como é permitido pela legislação atual”, concluiu.

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