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Escolas querem proibir uso de “papai” e “mamãe” por linguagem inclusiva

Medidas para apoiar crianças LGBT são tomadas por várias escolas em vários países.

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Bandeira LGBT
Bandeira LGBT (Foto: Reprodução/Pixabay)

Uma campanha feita na cidade de Melbourne, Austrália, promovida pela Rede de Saúde Primária North Western Melbourne, pediu que as escolas abandonassem o uso das palavras “mãe” e “pai” para apoiar crianças LGBT.

O grupo de defesa também sugeriu que as instituições de ensino pendurassem bandeiras do arco-íris nos prédios, além de ignorar os banheiros separados por gênero e introduzirem times esportivos sem gêneros.

A agenda também pede para que os professores e alunos troquem o uso das palavras como exemplo, substituir a palavra ‘namorado’ por ‘parceiro’, e outras como também a exclusão das palavras mãe e pai, pois não são inclusivas.

Chris Carter, CEO da Rede, disse que a campanha #SpeakingUpSpeaksVolumes é para apoiar as crianças LGBT e acrescentou que: “O simples ato de mostrar abertamente apoio pode ser um catalisador para uma grande mudança para melhor e geralmente são os momentos menos óbvios que podem ter mais impacto para o bem-estar de alguém”.

O diretor Colin Bourke da Elevation Secondary College em Craigieburn, disse que as escolas em Melbourne já adotaram medidas para fazer os alunos LGBT se sentirem bem-vindos nos espaços, incluindo a retirada das placas do banheiro que indicam menina ou menino.

No Reino Unido, as mesmas orientações foram usadas na Manchester University, um documento que pedia aos funcionários que trocassem o uso dos termos “pai” e “mãe” por “pais” ou “tutor”.

No mesmo sentido a Woke University afirmou que os termos binários de gênero: homem/mulher, menino/menina são associações tradicionais com o sexo, mas que reconhecessem que hoje algumas pessoas se identificam com o gênero oposto, inclusive crianças trans e gênero neutro.

Segundo o Breitbart, uma escola particular de Nova York nos EUA, também adotou orientação semelhante, pedindo que os termos “mamãe e papai” fossem substituídos por “adultos, gente ou família”, anulando assim a linguagem tradicional familiar, atacado por transgêneros.

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