arqueologia bíblica
Estrutura do período do Primeiro Templo é descoberta na Cidade de Davi

A Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) anunciou a descoberta de uma estrutura datada do Período do Primeiro Templo na encosta leste da Cidade de Davi, em Jerusalém. Segundo o portal All Israel News, a estrutura possui oito salas esculpidas na rocha, contendo diversos artefatos usados em rituais religiosos.
Entre os itens encontrados estão uma pedra vertical, conhecida como matzeva, associada à adoração, prensas para a produção de azeite e vinho destinados a cerimônias religiosas, além de um canal de drenagem esculpido em pedra, possivelmente utilizado como base para um altar. O local também apresenta marcas em forma de “V” no chão, cuja função ainda está sendo investigada.
Em uma caverna adjacente à estrutura, arqueólogos encontraram um esconderijo de objetos do século VIII a.C., incluindo jarros com inscrições em hebraico, pesos de tear, amuletos em forma de escaravelho, selos gravados e pedras de moer grãos.
Reformas Religiosas de Ezequias
Eli Shukron, responsável pela escavação, acredita que o local foi desativado no século VIII a.C. durante as reformas religiosas do rei Ezequias, que buscou centralizar a adoração no Templo de Jerusalém. Shukron explicou que a estrutura foi lacrada com aterro desse período, indicando que havia caído em desuso na mesma época.
Segundo a Bíblia, Ezequias implementou reformas para abolir locais de adoração espalhados pelo reino e concentrar os rituais no Templo. O livro de 2 Reis descreve suas ações contra a idolatria:
“Removeu os santuários idólatras, quebrou as colunas sagradas e derrubou os postes de Aserá. Despedaçou a serpente de bronze que Moisés havia feito… Ezequias confiava no Senhor, o Deus de Israel” (2 Reis 18:4-5).
Shukron destacou que a preservação da pedra em pé e dos demais cômodos corrobora a datação da estrutura como sendo do período de Ezequias.
A estrutura, que ocupa cerca de 220 metros quadrados, é a única do tipo conhecida em Jerusalém e uma das poucas em Israel desse período. Ze’ev Orenstein, diretor de assuntos internos da Cidade de Davi, comentou à Fox News:
“Esta descoberta reafirma o vínculo contínuo de mais de 3.000 anos do povo judeu com Jerusalém — não apenas como uma questão de fé, mas como um fato histórico.”
Orenstein destacou ainda que a herança bíblica de Jerusalém continua sendo revelada, reforçando sua relevância espiritual e cultural para bilhões de pessoas em todo o mundo.

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