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Veja resposta de evangélica à cantora que disse que ‘Deus é gay’

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Veja resposta de evangélica à cantora lésbica que disse que ‘Deus é gay’

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A apresentação da cantora norueguesa Girl in Red, nome artístico de Marie Ulven Ringheim, no festival Lollapalooza Brasil 2025, realizado no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, gerou repercussão nas redes sociais após uma declaração feita ao público durante o show.

Antes de cantar uma música frequentemente associada à causa lésbica, a artista se dirigiu aos presentes com as seguintes palavras:
“Essa música é forte no lesbianismo. Estão vendo aquele arco-íris? Vocês veem o arco-íris? Eu acho que os deuses gays estão conosco agora. Deus é gay, assim como São Paulo. Vamos, p…”.

O momento foi registrado em vídeo e amplamente compartilhado nas redes sociais, levando a uma manifestação pública da vereadora Sonaira Fernandes (PL-SP), que é evangélica e atua em defesa de pautas cristãs na capital paulista.

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Em publicação na rede social X (antigo Twitter), Sonaira afirmou que a fala da cantora configura desrespeito à fé cristã:

“Cristofobia no Lollapalooza Brasil, vindo de uma cantora norueguesa que, em teoria, veio aqui para cantar, mas no momento que deveria performar, preferiu lacrar e provocar os religiosos”.

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Segundo a parlamentar, expressões como “Deus é gay” não apenas ofendem os princípios da fé cristã, mas também afrontam diretamente a crença de milhões de brasileiros. No entendimento cristão tradicional, com base em textos bíblicos como Romanos 1:26-27 e Levítico 18:22, práticas homossexuais são compreendidas como pecado.

A fala da cantora foi proferida em um contexto de celebração visual, diante de um arco-íris no céu, símbolo historicamente apropriado por movimentos LGBTQIA+, mas cuja origem bíblica remete à aliança de Deus com Noé após o dilúvio, conforme registrado em Gênesis 9:13:
“O meu arco tenho posto nas nuvens; este será por sinal da aliança entre mim e a terra”.

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Girl in Red é reconhecida internacionalmente por sua militância em favor da comunidade queer. O jornal norte-americano The New York Times já a classificou como “uma das cantoras e compositoras mais astutas e emocionantes trabalhando no mundo da música de guitarra”. Sua postura ativista e suas letras com temáticas relacionadas à sexualidade fazem parte da sua proposta artística.

Até o momento, a cantora não se pronunciou sobre a reação da vereadora nem respondeu diretamente às críticas feitas por representantes da bancada cristã.

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