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Família sobrevive a ataque de míssil e testemunha livramento

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Durante os ataques lançados pelo Irã contra Israel na última semana, uma família residente em Jerusalém sobreviveu ao impacto direto de um míssil que atingiu sua casa. Ariel Levin-Waldman, sua esposa, filhos e sogros escaparam com vida e atribuíram o livramento à intervenção divina. “Estamos vivos apenas pela graça de Deus”, afirmou Ariel em entrevista à CBN News, no dia 20 de junho.

Segundo ele, o alerta soou por volta das cinco da manhã. “Recebi um alerta no meu celular. O alerta dizia: ‘Vá para um abrigo em caso de extremo perigo de disparo de mísseis’. Corri escada abaixo, peguei minha esposa e meus filhos. Minha sogra estava descendo, e tínhamos entrado no abrigo antiaéreo no porão da casa”, relatou.

A porta do abrigo ainda estava aberta quando o míssil atingiu a residência. “Houve um clarão — um estrondo alto — e tudo ficou escuro”, contou. Com a casa parcialmente destruída, a família enfrentou dificuldade para respirar devido à poeira e aos destroços. “Estávamos gritando. Eu me recuperei primeiro dos gritos porque percebi que, se estou aqui gritando, ainda estou vivo”, disse Ariel.

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Mesmo ferido, ele conseguiu acionar a polícia com um celular reserva guardado no porão. Ao verificar que não havia sofrido ferimentos graves, conseguiu localizar sua família. “Joguei minha filha, minha pequena, a bebê de sete semanas, por cima do ombro e levantei a estante de cima dela com uma mão. Tentei abrir caminho para minha esposa e meu filho (que não tem nem 3 anos) saírem do abrigo”, descreveu.

De acordo com o testemunho, a explosão destruiu uma parede que separava o porão de um apartamento secundário, criando uma rota de saída. Um bombeiro os encontrou e guiou até a superfície. “Eu não tinha ideia de quem era porque havia muita poeira e eu não estava enxergando as coisas com clareza”, relatou.

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Após sair da casa, Ariel entregou o bebê a um socorrista. Ao se virar para ajudar sua esposa, percebeu que a criança havia sido levada ao posto médico. “As pessoas me viram coberto de sangue e poeira, andando pela rua atordoado, gritando: ‘Cadê meu bebê? Cadê meu bebê?’. Acho que eles pensaram o pior.”

Funcionário do Centro Médico Sheba, próximo a Tel Aviv, Ariel afirmou que o hospital ofereceu suporte imediato. “Eles nos deram roupas, brinquedos para as crianças e nos fizeram recomeçar. Todos os nossos bens materiais — cartões de crédito, nossas roupas — estão em pedacinhos.”

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Menos de 24 horas depois do primeiro ataque, a família passou por novo trauma: o hotel onde estavam hospedados foi atingido por estilhaços de outro míssil. “O hotel fica bem em frente ao Instituto de Ciências Weisman, que foi atingido diretamente por um míssil e quebrou todas as janelas”, disse.

Quatro dias após os ataques, equipes de resgate localizaram o cachorro da família vivo entre os escombros da residência. Para Ariel, a sobrevivência de todos foi um milagre. “Não houve sorte. Não há nenhuma explicação física para termos sido atingidos diretamente por um míssil e todos nós seis estarmos vivos. Estatisticamente, fisicamente não entendo como.”

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Ele encerrou o depoimento com uma reflexão: “É bem óbvio, Deus não me quer morto ainda — seja lá por qual motivo. Tenho coisas para fazer neste mundo. Ainda não sei o que é, mas enfim, vou fazer”.

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