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Franklin Graham denuncia caça a cristãos na África e silêncio mundial

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Franklin Graham denuncia caça a cristãos na África e silêncio mundial
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Em meio às discussões globais sobre economia e política, o evangelista Franklin Graham alertou, no fim de semana, para o que considera um “silêncio perturbador” diante da perseguição a cristãos em países africanos. Em publicação feita em suas redes sociais, Graham afirmou que muçulmanos radicais estão promovendo uma onda de assassinatos sistemáticos contra fiéis em diversas regiões do continente africano, especialmente na República Democrática do Congo (RDC) e na Nigéria.

“Enquanto as notícias se concentram em tarifas e outras coisas, o mundo está estranhamente silencioso sobre o massacre de cristãos na República Democrática do Congo (RDC) por jihadistas muçulmanos”, escreveu o líder da Associação Evangelística Billy Graham. Ele pediu orações urgentes pelo “corpo de Cristo” perseguido na África: “Juntem-se a mim em oração por esses cristãos”.

Ataques brutais no Congo

Graham fez referência a um episódio ocorrido em julho, na cidade de Komanda, no leste da RDC. De acordo com a organização Portas Abertas, 49 cristãos foram mortos durante uma vigília noturna em uma igreja local. Testemunhas relataram à Fox News que os agressores, identificados como militantes islâmicos, decapitaram pelo menos nove crianças.

Os responsáveis pelo ataque seriam integrantes das Forças Democráticas Aliadas (ADF), grupo jihadista com vínculos com o Estado Islâmico. Segundo Illia Djadi, porta-voz da Portas Abertas para a África Subsaariana, as ADF têm sistematicamente como alvo comunidades cristãs na região.

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Em fevereiro, outro ataque brutal também foi atribuído à ADF. Militantes capturaram 70 cristãos na cidade de Kasanga e os mataram com facões e martelos. Conforme relatos da Portas Abertas, a ofensiva teve início nas primeiras horas da manhã na vila cristã de Mayba. Os militantes, armados, invadiram casas e sequestraram moradores antes de cercar toda a localidade.

Milhares de mortos e milhões deslocados

Os números evidenciam a gravidade da crise. Franklin Graham destacou que mais de 4 mil cristãos foram mortos na Nigéria somente no último ano. Na África Subsaariana, o total de cristãos forçados a fugir de suas casas por causa da violência ultrapassa 16 milhões.

“Você consegue imaginar o horror? E este não é um incidente isolado — é algo contínuo”, escreveu Graham. Citando um dos relatos recebidos, ele acrescentou: “A igreja está em fuga”.

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Em junho, novos ataques coordenados por militantes muçulmanos da etnia fulani causaram a morte de mais de 200 civis cristãos na Nigéria. Segundo a organização International Christian Concern, entre os mortos estavam crianças e idosos, vítimas de emboscadas e invasões a vilarejos cristãos.

Pedido de oração

Ao final de sua publicação, Franklin Graham agradeceu ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald J. Trump, por seu posicionamento sobre o tema. “Sou grato que o presidente Donald J. Trump e a Casa Branca tenham condenado esses assassinatos e estejam trabalhando para defender a liberdade religiosa em todo o mundo”, afirmou.

Nos últimos anos, entidades como Portas Abertas, International Christian Concern e a Missão Barnabas têm denunciado repetidamente o aumento da perseguição religiosa no continente africano. Apesar disso, os casos relatados recebem pouca cobertura na grande mídia e reações limitadas de organismos internacionais.

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Graham concluiu sua mensagem com um apelo direto à igreja global: “Orem por nossos irmãos e irmãs. Eles estão em perigo todos os dias por causa de sua fé em Jesus Cristo”.

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