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Ator fala de ‘guerra espiritual’ em papel de Jesus ressuscitado

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Ator fala de ‘guerra espiritual’ para interpretar Jesus ressuscitado; Confira

O ator norte-americano Jim Caviezel, 56 anos, confirmou que voltará a interpretar Jesus Cristo na sequência do filme A Paixão de Cristo (2004), intitulada A Ressurreição de Cristo. A nova produção será dirigida por Mel Gibson e tem início de filmagens previsto para agosto de 2025, em Roma, com estreia programada para 2026.

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Em entrevista ao programa Arroyo Grande, Caviezel relatou estar em preparação espiritual para o papel. Como parte desse processo, está recorrendo ao livro Cartas de um Diabo a seu Aprendiz, de C.S. Lewis. “Não vou interpretar Jesus. Preciso que Ele me interprete”, declarou o ator.

Segundo Caviezel, sua rotina inclui jejum e oração durante as filmagens, que ele enxerga como um desafio espiritual: “Esta é uma guerra”, afirmou. O livro de Lewis, que apresenta uma troca fictícia de cartas entre dois demônios, tem servido como instrumento de discernimento espiritual para o ator, com o objetivo de compreender os “pensamentos malignos” contra os quais pretende se fortalecer em oração.

A sequência está sendo coescrita por Randall Wallace, roteirista do filme Coração Valente. Em participação no podcast de Joe Rogan, Mel Gibson descreveu a produção como uma “viagem ácida”, sugerindo uma abordagem mais intensa e surreal sobre as consequências da crucificação de Cristo.

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Durante a entrevista, Caviezel também relembrou os desafios físicos enfrentados nas gravações de A Paixão de Cristo. Entre os episódios citados, estão ombros deslocados, hipotermia, infecções e até mesmo um raio que o atingiu durante a cena da crucificação. “Fui baleado e saí do corpo. Meu coração parou”, disse.

Apesar dos riscos, o ator declarou ter aceitado de imediato o convite para voltar ao papel. “Você quer que eu interprete Jesus, não é? Eu topo”, contou, ao relatar sua conversa com Gibson. Caviezel mencionou ainda um episódio de oração durante o primeiro filme: “Perguntei a Ele: ‘Você se apresentará ao mundo?’ E ele respondeu: ‘Não tenho mais ninguém’”, afirmou.

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O filme A Paixão de Cristo, lançado em 2004 com classificação para maiores de 18 anos, teve um orçamento estimado em US$ 30 milhões e arrecadou US$ 370,8 milhões apenas nos Estados Unidos. A produção foi indicada a três Oscars e consolidou-se como um dos maiores sucessos do cinema religioso.

Na mesma entrevista, Caviezel comentou que, à época da primeira produção, ainda não compreendia plenamente os fundamentos da fé cristã: “Eu nem sabia o que era transubstanciação naquela época. Mas agora sei”, afirmou, referindo-se ao ensinamento católico sobre a presença real de Cristo na Eucaristia (cf. João 6:51-58).

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Indiferente às críticas da indústria cinematográfica, o ator afirmou: “O mundo não gostou de A Paixão, e isso é bom. Então, fizemos um bom trabalho”. Caviezel acrescentou que sua prioridade não é agradar Hollywood, mas servir a Deus com sua atuação: “Minha indústria existe há um século; a palavra de Deus existe há 5.000 anos, se você quiser voltar a Moisés e Abraão”.

Desde A Paixão de Cristo, Jim Caviezel tem se envolvido em outros projetos com temática cristã, como Paulo, Apóstolo de Cristo (2018) e O Som da Liberdade, lançado pelo Angel Studios, que alcançou sucesso de bilheteria em 2023.

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De acordo com o The Christian Post, a nova produção contará ainda com o retorno de Maia Morgenstern como Maria e Francesco De Vito no papel de Pedro.

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