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Igreja de 221 anos encerra atividades devido ao declínio de membros

Fiéis acreditam o declínio da igreja é resultado dos tempos de mudança.

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Primeira Igreja Presbiteriana de Bellefonte em Bellefonte, Pensilvânia
Primeira Igreja Presbiteriana de Bellefonte em Bellefonte, Pensilvânia (Foto: Reprodução/Facebook)

Depois de receber gerações de adoradores desde 1800, quando haviam apenas 16 estados, uma igreja de 221 anos em Bellefonte, Pensilvânia, fechou permanentemente suas portas na véspera de Natal devido à diminuição da adesão e da assiduidade.

A Primeira Igreja Presbiteriana de Bellefonte tinha apenas 40 membros antes do início da pandemia corona vírus, agora a igreja tem cerca de 25 membros e apenas 12 frequentam serviços de adoração presencial.

“Há apenas um amor entre esta congregação. Todos nós nos conhecemos há tanto tempo e conhecemos as fraquezas um do outro. Sentirei falta de nossa personalidade, nossa risada e nossa alegria em estarmos juntos. E, claro, o aspecto da fé de compartilhar isso com outras pessoas com mentes semelhantes”, disse a anciã da igreja Candace Dannaker.

Enquanto Dannaker entrou na igreja há 34 anos, nessa época estima-se que haviam cerca de 200 pessoas presentes, Pam Benson é membro da igreja há 73 anos, culpa o declínio de sua igreja nos tempos de mudança.

Segundo Benson, enquanto crescia as empresas fechavam aos domingos, e os pais insistiam em que seus filhos fossem à igreja. A competição entre igrejas por novos membros, lembrou ela, também não era tão acirrada.

“Era tão diferente, era apenas o que você fazia. A menos que você estivesse realmente doente, foi apenas o que você fez. É só mudança. É progressão. É o que acontece. Não que eu goste, mas é o que é”, disse Benson.

De acordo com The Christian Post, dados da pesquisa mostram que apesar dos cristãos auto identificados ainda serem o maior grupo religioso dos EUA, eles agora só compõem 63% da população adulta.

O estudo observou que o declínio no número de cristãos em todo o país se concentrou principalmente entre os entrevistados que se identificaram como protestantes. Seus números caíram 10% na última década e 4% nos últimos cinco anos.

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