Jogador diz orações após parada cardíaca foi um “despertar espiritual”

O quarterback do Buffalo Bills, Josh Allen, está se abrindo ainda mais para “um despertar espiritual” que ele vem experimentando desde o colapso do seu companheiro de time, Damar Hamlin, durante um jogo em Cincinnati, no dia 2 de janeiro.

“Foi uma espécie de despertar espiritual, realmente, para mim. Sei para muitas outras pessoas que talvez não tivessem a mais forte crença, ou não fossem os maiores ou mais fortes seguidores cristãos”, revelou.

De acordo com a CBN News, a parada cardíaca de Hamlin após uma jogada de rotina durante um jogo em Cincinnati se tornou um poderoso grito de fé. Allen revelou, durante participação em um podcast, que isso é algo que ele nunca sentiu antes.

“É algo que eu nunca senti antes. É algo que sei que muitos dos meus companheiros de equipe nunca sentiram antes, e você não pode fazer nada a respeito, a não ser aceitá-lo e apoiar-se em seus irmãos e compartilhar esse momento com eles”, continuou.

Além disso, o jogador afirma que nunca tinha sido atingido desse modo antes, seja por uma peça de teatro, de uma experiência, ou uma emoção, nada nunca o atingiu assim.

“Serei o primeiro a admitir que não tenho sido o mais dedicado seguidor de Cristo em minha vida. Tive minhas diferentes crenças e pensamentos e ideias e coisas assim, mas alguma coisa me alcançou lá e foi tão extremamente poderoso que eu não podia negar”, revelou.

Nesse sentido, Allen se referiu a um momento no campo que parecia que Deus estava se comunicando. Foi a primeira jogada do jogo na semana após o colapso de Hamlin, quando um companheiro de equipe marcou um touchdown no pontapé de saída de 96 jardas, um evento raro, especialmente para uma partida de abertura.

No entanto, o que o fez sentir como uma mensagem de Deus foi que haviam passado 3 anos e 3 meses desde o último touchdown no pontapé de saída. O significado atrelado é o número da camisa de Hamlin, que é 3. Segundo o capelão do time, Len Vanden Bos, os jogadores do Bills permanecem abertos à fé desde que deixaram Cincinnati.

“Era apenas espiritual… Eu estava passando pela minha equipe e dizendo: ‘Deus é real’. Você não pode desenhar ou escrever aquilo melhor”, apontou.