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Justiça concede vitória a capelão demitido por atrito com LGBT+

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Justiça concede vitória a capelão demitido por atrito com LGBT+

Esta semana, um juiz do Tribunal de Apelações Trabalhistas na Inglaterra decidiu que a demissão do Rev. Bernard Randall, capelão escolar, foi “insegura” devido a preconceito anticristão por parte de um membro do tribunal.

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O caso envolveu a demissão de Randall em junho de 2019 pelo Trent College, localizado em Long Eaton, Derbyshire, após ele ter pregado um sermão defendendo o direito de questionar a ideologia LGBT.

De acordo com a organização de defesa de direitos humanos Christian Concern, Randall havia alertado os alunos de que havia espaço para debate sobre as questões envolvendo a ideologia LGBT, um sermão que seguiu a decisão do Trent College de convidar o grupo ativista Educate and Celebrate (E&C) para promover a desconstrução da heteronormatividade.

A Christian Concern destacou que a E&C promove uma abordagem que inclui a Teoria Queer, a qual, segundo Randall, questiona categorias fundamentais como “adulto” e “criança” e propaga comportamentos que ele considera prejudiciais à sociedade.

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Após sua demissão, Randall, apoiado pela Christian Legal Centre, moveu uma ação legal contra o Trent College. O tribunal trabalhista original, presidido pela juíza Victoria Butler e pelo juiz Jed Purkis, havia rejeitado o recurso de Randall em setembro de 2022.

Porém, o juiz James Tayler, ao revisar o caso no Tribunal de Apelações Trabalhistas, decidiu que a questão deveria ser reavaliada em um novo julgamento, considerando o possível conflito de interesses do juiz Purkis, que havia postado publicamente críticas anticristãs nas redes sociais.

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O juiz Tayler também ordenou que o Trent College pagasse £20 mil (aproximadamente US$ 24.457) em custas judiciais a Randall.

Randall expressou frustração com os atrasos no processo, afirmando que a busca por justiça tem sido dolorosa e impactado negativamente sua vida. Ele também destacou que seu sermão visava ajudar alunos que poderiam estar confusos sobre a ideologia LGBT, fornecendo uma perspectiva alternativa, em consonância com os valores da Igreja da Inglaterra. Ele também mencionou a influência preocupante do grupo E&C, que, segundo ele, deveria ser questionado, especialmente considerando o apoio governamental que recebe.

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A Christian Concern, que tem acompanhado o caso de Randall, afirmou que este processo levanta questões significativas sobre a liberdade de expressão e a proteção de crenças religiosas nas escolas, especialmente em relação a temas polêmicos como a ideologia transgênero e a educação sexual.

O grupo também observou que a E&C tem enfrentado controvérsias, incluindo o fechamento de sua instituição após escândalos envolvendo membros associados ao grupo, como o caso de Stephen Ireland, acusado de abuso sexual de crianças, e o incidente envolvendo Jordan Grey, que perdeu sua posição na organização após um episódio polêmico transmitido na televisão.

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Segundo o The Christian Post, Andrea Williams, presidente-executiva do Christian Legal Centre, ressaltou a importância da decisão de reverter a sentença anterior e alertou para os impactos dessa causa na liberdade de expressão e nos direitos dos cristãos. Ela afirmou que, caso Randall não seja inocentado, isso enviaria uma mensagem preocupante sobre a posição dos cristãos que se opõem a ideologias radicais no ambiente escolar.

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