cultura
Lady Gaga fez ritual de ocultismo, avaliam pastores; Entenda

No sábado, 03 de maio, a cantora norte-americana Lady Gaga realizou uma apresentação gratuita na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, reunindo uma multidão de fãs e espectadores. O evento, que teve estrutura de megafestival e alto investimento público, também gerou críticas e controvérsias, especialmente entre líderes cristãos e parte do público evangélico, que apontaram simbologias ligadas ao ocultismo e mensagens consideradas ofensivas à fé cristã.
Um dos pontos mais criticados foi a inclusão da canção Judas, lançada em 2011 no álbum “Born This Way”. A música faz referências diretas ao personagem bíblico que traiu Jesus e é interpretada por alguns líderes religiosos como uma glamourização do mal. Um trecho da letra diz:
“Estou apaixonada por Judas, Judas
Quando ele me chama, estou pronta
Lavarei seus pés com meu cabelo se ele precisar
O perdoo quando sua língua mente e faz o que seu cérebro manda
Mesmo depois dele me trair três vezes […]
E Judas é o demônio ao qual me apego”.
Nas redes sociais, o pastor Lucinho Barreto comentou:
“As músicas que ouvimos refletem nossa adoração, seja a Deus ou a outros ídolos. Sua playlist revela aquilo que você adora. Cuidado!”
O cantor e pastor Rafael Bitencourt também se manifestou. Em vídeo publicado no YouTube, ele questionou o caráter simbólico do show: “Show ou ritual?”, perguntou.
Segundo Bitencourt, elementos considerados esotéricos e simbólicos não foram escondidos: “Antigamente eles escondiam as cenas ritualísticas, os ritos, os votos, os pactos, os feitiços. Hoje não. Eles decidiram glamurizar através dessas performances”.
Bitencourt lembrou que Lady Gaga tem histórico de provocar com imagens que misturam referências espirituais:
“Ela há tempos traz a figura sobre o mal [Judas] para desconstruir os conceitos e padrões sobre o que é o bem [Jesus]”.
Relatos do público e interpretações espirituais
Nas redes sociais, espectadores relataram incômodo com os elementos visuais utilizados durante o show. De acordo com o portal Guia-me, uma mulher descreveu sua experiência:
“Me blindei com o sangue de Jesus e assisti. Confesso que fiquei horrorizada […] A estrutura do palco era idêntica a grades de uma grande fortaleza, o portal no centro do palco, por onde ela entraria. A entrada triunfante dela já me deu medo. Demônio puro. O show foi um grande ritual”.
Ela acrescentou:
“Muita fumaça escura, muita mensagem referente à morte. […] Quando ela entrou com os dançarinos vestidos com a camisa do Brasil, e o cenário era um monte de caveiras […], fiquei de cabelo em pé”.
A avaliação do show como um possível “ritual” espiritual ou simbólico refletiu uma preocupação comum no meio evangélico quanto aos valores transmitidos por meio da arte e da cultura popular, como já alertava o apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos: “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente” (Romanos 12:2).
Custo e financiamento do evento
Além das reações religiosas, o show também foi alvo de questionamentos sobre o uso de recursos públicos. De acordo com reportagens da imprensa, o custo total do evento foi estimado em R$ 92 milhões, com financiamento da Prefeitura do Rio de Janeiro, do governo do estado e de patrocinadores privados.
O investimento público gerou debate entre parlamentares e cidadãos, que questionaram a prioridade dada a eventos culturais em detrimento de áreas como saúde, segurança e educação.
Ameaça de bomba e operação policial
A apresentação também foi marcada por uma ameaça de bomba. Conforme divulgado pelo portal G1, a Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou a Operação Fake Monster para impedir supostos ataques terroristas durante o show. Segundo a corporação, um homem foi detido, um adolescente apreendido e outras nove pessoas estão sob investigação.
Em nota, a polícia afirmou que a operação “salvou centenas de vidas”. A equipe de Lady Gaga, por sua vez, declarou à imprensa que não foi informada previamente sobre a ameaça.

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