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Mãe consegue apoio na Justiça para proteger filho de “transição de gênero”

Vitória judicial na proteção dos direitos parentais em caso de transição social em escola.

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Uma adolescente estudando (Foto: Eliott Reyna/Unsplash)

Uma mãe em Wisconsin, Tammy Fournier, está comemorando uma decisão judicial que valida seu direito de proteger sua filha da “transição social” na escola. O Tribunal do Condado de Waukesha determinou que o Distrito Escolar de Kettle Moraine violou diretamente o direito de Tammy de “direcionar os cuidados” de sua filha, ao negar seu pedido de usar o nome e pronome de nascimento da menina.

Nesse sentido, Tammy destacou a ajuda do Instituto de Direito e Liberdade de Wisconsin e da Alliance Defending Freedom na batalha legal subsequente. Logo, ela contou que sua filha, sentindo que “poderia ter nascido no corpo errado”, foi “admitida em uma instituição de saúde mental para obter ajuda”.

“Embora eu achasse que esse novo problema provavelmente derivava das lutas subjacentes de saúde mental de Autumn, a instituição de tratamento disse que não. Sua filha é um menino. E se você quiser salvar a vida dela, você agora a chamará pelo nome e pronomes masculinos preferidos dela. Ou você pode ir contra os desejos dela e, se ela se matar, isso será responsabilidade sua”, apontou ela.

Direitos parentais desconsiderados

Segundo The Christian Institute, Tammy ficou surpresa por não ter havido discussão em torno das lutas de saúde mental de Autumn. Ainda assim, ela revelou que “eles foram rápidos em afirmar sua nova identidade”. Quando chegou a hora de Autumn voltar à escola, Tammy abordou a equipe para falar sobre a melhor abordagem para sua filha e sua situação específica.

“Pedi à escola para usar o nome de nascimento de minha filha e pronomes femininos, mas a escola recusou. Os funcionários disseram que são defensores da criança, não dos pais. Eles disseram que a receberiam de volta à escola com qualquer nome e pronome que ela escolhesse, independentemente do que eu acreditava ser melhor para minha filha de 12 anos. Felizmente, tenho a lei ao meu lado”, acrescentou.

Vitória legal

Assim, Tammy e seu marido retiraram a filha da escola e processaram o Distrito Escolar de Kettle Moraine “por sua política de mudar os nomes e pronomes dos alunos na escola sem consentimento dos pais e contra suas objeções”. Em 3 de outubro, o Tribunal determinou que a transição social de uma criança é uma “intervenção psicoterapêutica poderosa” e “indiscutivelmente uma questão médica e de saúde”.

Por fim, a mãe afirma que hoje Autumn está bem. Agora ela é uma adolescente, logo, existem altos e baixos. Mas, no geral, ela está saudável, mentalmente estável, se aceitando e ansiosa por seu futuro.

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