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Menino de 9 anos encontra artefato do Templo em Jerusalém

Arqueólogos procuram artefatos no Monte Templo para tentar preservar a história.

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Artefato do Primeiro Templo
Artefato do Primeiro Templo (Foto: Reprodução/TNSP)

Em agosto, um morador de Jerusalém de apenas 9 anos, Binyamin Milt, estava com a família em uma peneiração úmida no Monte do Templo e descobriu o primeiro grânulo de ouro que era do Primeiro Templo. Adescoberta foi anunciada na semana passada pelo Projeto de Peneiração do Monte do Templo (TMSP).

Enquanto procurava por objetos na sujeira, o menino achou um pequeno cilindro em forma de flor, totalmente preservado, sua aparência cria quatro camadas de pequenas bolas de ouro, mas ninguém desconfiou que o objeto era tão antigo.

Quando o menino levou a conta de ouro para o arqueólogo supervisor, ele achou que era um objeto moderno e nem anotou as informações de contato do menino antes de ele se retirar e voltar a peneiração. Mas se tratava de uma peça feita há cerca de 3.000 anos.

Somente quando estava examinando o quintal do Dr. Gabriel Barkay ele percebeu que o objeto encontrado pelo menino era muito semelhante a outros itens que ele havia encontrado quando escavou os sistemas de sepultamente do Primeiro Templo em Katef Hinom.

A descoberta

O método de fabricação da conta de ouro é chamado de granulação, elas eram feitas em sua maioria de prata, contas semelhantes foram encontradas em vários outros locais de Israel e datadas de vários períodos, a maior parte na Idade do Ferro, entre os séculos XXII a VI antes de Cristo.

Os pesquisadores do TMSP tiveram que chamar todas as famílias que estiveram presentes na peneiração no dia que o objeto foi encontrado para tentar fazer contato com Binyamin, depois que descobriram o significado da granulação.

Ainda não está claro como a conta de ouro era usada na época, mas os pesquisadores consideram que ela poderia ser parte de um ornamento usado por algum personagem importante que visitou o templo, ou por um sacerdote.

As informações sobre a peça só serão publicadas depois que todos os artefatos encontrados no verão forem analisados.

O The Jerusalem Post informou que o TMSP foi fundado depois que o movimento islâmico descartou mais de 9.000 toneladas de restos de construções com reformas ilegais. Os arqueólogos Dr. Gabriel Barkay e Zachi Dvira recuperaram os escombros e já atraíram mais de 200.000 voluntários para preservar a história do Monte do Templo.

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