igreja perseguida
Muçulmana se converte após ouvir a voz de Deus
Aisha enfrentou pressão e ameaças de sua própria família e comunidade.
Aisha Granger, nascida na etnia Fulani da Nigéria, cresceu seguindo o Islã e foi criada de acordo com as tradições muçulmanas mais radicais. Ela não recebeu educação formal e, aos 18 anos, casou-se e teve filhos. Como uma muçulmana devota, Aisha tornou-se representante estadual da Federação de Mulheres Muçulmanas e até transformou um cômodo de sua casa em uma mesquita para que as mulheres de sua comunidade pudessem rezar.
No entanto, a vida de Aisha mudou quando ela começou a sofrer de fortes enxaquecas que a deixavam debilitada. Apesar de todos os remédios tradicionais não surtirem efeito, ela foi instruída a recitar uma passagem do Alcorão e sacrificar quatro carneiros. Se a cura não ocorresse, significaria que ela tinha pouco tempo de vida.
Apesar de cumprir o sacrifício, Aisha não recebeu a cura e sentiu que estava à beira da morte. Foi então que, durante um ritual, ela caiu no chão e ouviu uma voz suave dizendo: “Quero que você me adore”. Ela reconheceu que era a voz do Deus dos cristãos e começou a buscar a verdade em Jesus.
Durante quatro anos, Aisha se afastou do Islã, leu a Bíblia e frequentou secretamente uma igreja. Ela descobriu a mensagem de salvação em Jesus e decidiu entregar sua vida a Ele, apesar dos riscos envolvidos.
Sua decisão de seguir a Cristo não agradou seu marido, que a divorciou e tentou incriminá-la no tribunal da Sharia. No entanto, com a ajuda de seu pastor, o caso foi levado a um tribunal de magistrados, o que evitou que ela perdesse a custódia de seus filhos.
Aisha enfrentou pressão e ameaças de sua própria família e comunidade, chegando a ter sua casa incendiada pelo marido. Diante da perseguição, ela chegou a pensar em desistir e até considerou o suicídio. No entanto, com o apoio da Voice of the Martyrs (VOM), uma organização que auxilia cristãos perseguidos, ela superou as provações e foi levada para um local seguro.
Atualmente, Aisha vive com seus dois filhos e está cursando seminário teológico. Apesar das contínuas ameaças de sua família, ela não se arrepende de sua decisão de seguir a Jesus e acredita que fomos criados para adorá-Lo e ser obedientes a Ele.
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