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Netanyahu declara que ‘não haverá Hamas’ e promete libertar todos os reféns

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Netanyahu declara que ‘não haverá Hamas’ e promete libertar todos os reféns

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o grupo Hamas será eliminado da Faixa de Gaza e que todos os reféns israelenses serão libertados. A declaração foi feita durante visita a uma instalação de energia na cidade de Ascalon, no sul do país.

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“Eu anuncio a vocês: não haverá Hamas. Não vamos voltar a isso. Acabou. Vamos libertar todos os nossos reféns”, declarou Netanyahu, sem fornecer detalhes sobre possíveis estratégias ou prazos.

O premiê não mencionou o suposto acordo de cessar-fogo de 60 dias anunciado horas antes pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo veículos da imprensa americana, a proposta divulgada por Trump prevê uma suspensão de dois meses dos ataques israelenses em troca da libertação de dez reféns vivos pelo Hamas e da entrega dos corpos de outros 15.

Netanyahu rejeitou a possibilidade de conciliar um cessar-fogo com o fim do Hamas: “São dois objetivos opostos, que absurdo! Nós trabalhamos juntos. Vamos concluir juntos, ao contrário do que eles dizem. Nós os eliminaremos completamente”.

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Segundo dados oficiais, cerca de 50 reféns permanecem sob o poder do Hamas. Muitas das famílias dessas vítimas demonstram descrença na eficácia da pressão militar para garantir o retorno dos sequestrados e pedem ao governo israelense que avance com um acordo de troca.

Nos últimos meses, as negociações têm esbarrado em duas exigências centrais do Hamas: a retirada completa das forças israelenses da Faixa de Gaza e o encerramento definitivo da ofensiva. Israel, até o momento, se recusa a aceitar essas condições.

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Além das pressões externas, Netanyahu enfrenta resistência interna por parte dos partidos de direita que integram sua coalizão de governo. Esses grupos rejeitam qualquer tipo de negociação com o Hamas e insistem na continuidade da ofensiva contra o enclave, bem como na reimplantação dos assentamentos desmantelados em 2005.

O grupo Hamas, por sua vez, informou que está analisando a proposta mediada por Catar e Egito, de acordo com a agência EFE. Os grupo terrorista reiterou sua posição de que um acordo só será viável se incluir o fim dos bombardeios, a retirada das tropas israelenses e a entrada de ajuda humanitária em Gaza.

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