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ONU ainda se recusa a condenar violência sexual do Hamas

Intensificação das operações militares e denúncias de violência sexual: Conflito entre Israel e Hamas continua em Gaza.

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Monstro terrorista sequestra mulher israelense (Foto: Reprodução/X)

O porta-voz-chefe das Forças de Defesa de Israel declarou que a luta contra o Hamas está se intensificando, especialmente no sul da Faixa de Gaza. Hagari também condenou a estratégia do Hamas de usar os habitantes de Gaza como escudos humanos. Apesar do conflito, as Forças Armadas afirmam estar empenhadas em ajudar os civis a evitarem áreas de risco.

“À medida que expandimos a operação em Gaza, permanecemos comprometidos com nossos objetivos: garantir a libertação de nossos reféns e desmantelar o Hamas. Vamos operar como fizemos até agora, de acordo com o direito internacional. Estamos perseguindo o Hamas no norte de Gaza, e agora estamos fazendo o mesmo no sul”, afirmou Hagari.

Nesse sentido, na segunda-feira, a Missão Permanente de Israel na ONU patrocinou uma sessão especial pedindo que a ONU e outros órgãos internacionais condenassem o Hamas por usar violência sexual contra mulheres israelenses em 7 de outubro.

De acordo com a CBN News, o embaixador israelense Gilad Erdan afirmou que houve um silêncio ensurdecedor por parte dos órgãos da ONU sobre a violência sexual e que a resposta foi tardia, após oito semanas. O grupo israelense Médicos pelos Direitos Humanos afirma que as atrocidades sexuais foram generalizadas.

“Sabemos disso por testemunhas oculares. Sabemos disso por paramédicos. Saberíamos disso por mais vítimas se mais tivessem permissão para viver. Talvez então, alguém estivesse ao meu lado agora para afirmar algo que não deveria precisar ser dito: o estupro nunca deveria ser usado como ato de guerra”, afirmou a palestrante principal, ex-diretora de operações do Facebook, Sheryl Sandberg.

Além disso, Sandberg criticou veementemente o uso da violência sexual, apesar da alegação do Hamas de que as acusações eram mentiras infundadas para demonizar a resistência palestina.

“O mundo precisa decidir em quem acreditar. Devemos acreditar no porta-voz do Hamas que disse que o estupro é proíbido, portanto, não poderia ter acontecido em 7 de outubro? Ou devemos acreditar nas mulheres cujos corpos nos contam como passaram os últimos minutos de suas vidas? Em quem vamos acreditar?”, disse Sandberg.

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