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Pai é preso por rejeitar gênero e chamar filha biológica de filha

Homem se opôs a “transição de gênero” da filha biológica.

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Pai e filha
Pai e filha (Foto: Direitos Reservados/Deposiphotos)

Um pai foi preso no Canadá depois de se recusar a aceitar a “transição de gênero” da filha biológica e insistir em usar os pronomes femininos, referindo-se a menina como “ela” e “filha”, tornando-se o primeiro prisioneiro de consciência na Colúmbia Britânica, província canadense.

Robert Hoogland foi preso por desacatado por se referir a filha biológica como “filha” e recusar-se a afirmar sua transição médica para se tornar um homem trans. Ele se entregou a um tribunal da província em 14 de março de 2021, depois da ordem de prisão expedida por um juiz.

Pai de uma menina biológica que não aceitava seu sexo, uma adolescente de 16 anos, que passou a se identificar como transgênero, o homem foi preso por chamar repetidamente a adolescente de filha, embora o tribunal tenha proibido o uso de termos femininos para se referir a ela.

De acordo com a revista conservadora The Post Millennial, o juiz Michael Tammen teria mandado prender Robert Hoogland por supostas violações. O juiz teria dito que só vai analisar os recursos em 12 de abril e que, até lá, o pai deverá continuar preso.

O pai se opõe aos procedimentos médicos que a filha biológica está sendo submetida e vem repetindo sua oposição na esperança de que volte atrás, mas acabou sendo processado para que seja impedido de “publicar, falar ou dar entrevistas” sobre o caso ou sobre as informações pessoas e médicas.

Ao fazer o pedido, eles listam que o pai não deve “tentar persuadir AB [filha biológica] a abandonar o tratamento para disforia de gênero”, também não deve “dirigir-se a AB por seu nome de nascimento” e “referir-se a AB como uma menina ou com pronomes femininos, seja para AB diretamente ou para terceiros”.

Também aparece do pedido que o pai  não deve “direta ou indiretamente por meio de um agente ou terceiro, publicar ou compartilhar informações ou documentação relativa ao sexo, identidade de gênero, orientação sexual, saúde mental ou física, estado médico ou terapias” de sua filha biológica.

Quando esteve pela primeira vez no tribunal de família, o juiz obrigou o pai a sentar-se no banco dos réus, disse o advogado Carey Lind, que enfatiza que não havia nenhum crime cometido por ele. Por diversas vezes, durante o processo, o juiz se referiu a ele como “o acusado”, o que foi questionado pelo advogado, que alegou que isso era prejudicial.

O pai chegou a denunciar a escola de sua filha, depois que descobriu que a criança estava sendo submetida a um material que continha ideologia de gênero, equivalente a “vídeos de propaganda”. No anuário da 7ª série, a criança era referida por um nome diferente. O conselheiro da escola mudou o nome da criança sem contar aos pais. A escola “fez a transição social” da criança biologicamente feminina por sua própria iniciativa, com a contribuição de um psicólogo ideólogo de gênero, Dr. Wallace Wong.

Quando o pai acompanhou sua filha biológica a uma consulta com Wong, o psicólogo aconselhou que ela fosse submetida a tratamento com testosterona e iniciasse uma transição para assumir uma identidade masculina, encaminhando a criança para uma unidade hospitalar.Já nas primeiras visitas ao hospital, um plano de tratamento foi colocado em prática. Tanto a criança quanto sua mãe assinaram um termo de consentimento que afirmava explicitamente que o “tratamento” era experimental, o que significa que os endocrinologistas que recomendavam o tratamento não sabiam do impacto na saúde a longo prazo.

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