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Palestinos ameaçam “guerra religiosa” se judeus “invadirem” Monte do Templo

Juiz islâmico da Palestina insta reunião de muçulmanos para impedir presença de judeus no Monte do Templo.

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Shofar no Monte do Templo (Foto: Reuters/Ammar Awad)

O principal juiz islâmico da Palestina e conselheiro presidencial sobre assuntos religiosos, Mahmoud al-Habbash, acusou Israel de tentar desencadear uma guerra religiosa que, segundo ele, “queimaria o mundo inteiro”.

Segundo The Jerusalem Post, no domingo, funcionários da Autoridade Palestina advertiram contra as tentativas dos judeus de “invadir” o complexo da Mesquita de Aqsa durante as férias judaicas, dizendo que isso desencadearia uma “guerra religiosa”.

Eles pediram aos palestinos que se reunissem no local nos próximos dias para frustrar as supostas tentativas. Os palestinos condenam regularmente os passeios por judeus do complexo do Monte do Templo, mesmo eles não adentrando a mesquita.

Habbash instou os palestinos que são capazes de chegar à Mesquita de Al-Aqsa “a intensificar sua presença lá nos próximos dias para frustrar os planos dos grupos terroristas colonos e defender a mesquita”.

A liderança palestina está acompanhando de perto os eventos no complexo da Mesquita “e as tentativas do Estado ocupante de aumentar a tensão em Jerusalém”, disse ele.

Segundo ele, as “incursões” são parte de um esquema israelense para dividir o Monte do Templo no tempo e no espaço entre muçulmanos e judeus e os palestinos estão determinados a impedir as mesmas.

“A Mesquita de Al-Aqsa pertence apenas aos muçulmanos. Os não-muçulmanos não têm direito a isso, como afirmado no Alcorão e confirmado pelas leis internacionais e resoluções da UNESCO.”, disse ele.

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