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Paquistão condena muçulmano a prisão por matar mulher cristã que recusou casamento

Justiça para cristã vítima de conversão forçada no Paquistão: muçulmano é condenado a 25 anos por assassinato

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Badshahi
Mesquita Badshahi, no Paquistão (Foto: Hassaan Malik/Unsplash

Um tribunal no Paquistão sentenciou um homem muçulmano a 25 anos de prisão por matar uma mulher cristã que rejeitou sua proposta de casamento. Shani, também conhecido como Muhammad Shahzad, foi condenado por assassinar Sonia Allah Rakha, uma mulher cristã de 24 anos, em Islamabad em 30 de novembro de 2020.

O crime ocorreu em Islamabad em 30 de novembro de 2020. Sonia foi baleada por Shani depois que sua família recusou sua proposta de casamento devido a diferenças religiosas. Após uma investigação minuciosa, o tribunal elogiou a polícia por sua investigação e condenou Shani, enquanto absolveu outros três acusados.

De acordo com The Christian Post, antes do assassinato, Shani havia assediado Sonia durante seis meses, tentando forçar um relacionamento físico com ela. Diante das diferenças religiosas, Sonia recusou esses avanços.Shani propôs que Sonia se casasse com ele e se convertesse ao Islã, mas ela recusou, o que enfureceu Shani, levando-o a cometer o ato de violência.

A sentença trouxe alívio à família de Sonia, mas destacou as dificuldades emocionais e financeiras que enfrentam. Sonia era um grande apoio para a família, e sua perda afetou profundamente seus sonhos. A família apelou por apoio da comunidade, uma vez que enfrenta circunstâncias desafiadoras.

Além disso, casos de conversões forçadas e casamentos envolvendo mulheres de minorias não são incomuns no Paquistão. Um estudo de 2014 do Movimento pela Solidariedade e Paz do Paquistão estima que cerca de 1.000 mulheres e meninas das comunidades hindu e cristã do país são sequestradas, forçadas a se casar e convertidas ao Islã todos os anos.

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