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“Parem de empurrar ideologia de gênero nas crianças”, pedem pastores na Irlanda

Líderes cristãos escrevem carta a governo irlandês afim de impedir exposição de crianças a conteúdos nocivos em escolas.

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Crianças em sala de aula
Crianças em sala de aula (Foto: Reprodução/Unsplash)

Em uma carta aos Ministros do Governo, mais de 200 líderes religiosos da Irlanda acrescentaram suas fortes objeções, às já levantadas pelos pais, sobre as mudanças controversas no currículo, advertindo o governo irlandês contra a promoção de conteúdo nocivo nas aulas de educação sexual e de saúde.

Nesse sentido, sob propostas a serem implementadas a partir do início do próximo ano letivo, crianças de 12 a 15 anos serão encorajadas a discutir pornografia, e a ideologia transgênero será ensinada às crianças tanto no nível primário quanto no secundário.

Segundo The Christian Institute, os líderes da igreja advertiram o Ministro da Educação Norma Foley e o Ministro da Infância Roderic O’Gorman sobre as graves “repercussões” para a sociedade irlandesa caso estas mudanças fossem implementadas.

“Representamos milhares de pais e avós cristãos crentes na Bíblia de todo o país que acham isto totalmente inaceitável e profundamente perturbador. Sustentamos que os ensinamentos da Bíblia sobre casamento, sexualidade e gênero são o que é melhor para que indivíduos e sociedades floresçam”, explicaram.

Além disso, eles afirmaram que os entristece profundamente ver a promoção daquilo que causará danos às pessoas, especialmente às crianças. A carta dos pastores advertiu sobre o perigo da exposição de crianças de 12 a 15 anos a conteúdos pornográficos, previsto na proposta.

“Não exporíamos crianças a álcool ou drogas no interesse de sua educação, então por que fazê-lo com algo que a pesquisa mostrou ser tão viciante quanto a cocaína”, aponta.

Desse modo, sobre a liberdade parental, os líderes continuaram afirmando que é responsabilidade exclusiva e direito dos pais escolher o que e quando ensinar a seus filhos sobre sexualidade e gênero, e não professores, políticos ou ativistas.

Por fim, os signatários pediram ao governo para “rescindir” as mudanças propostas sobre pornografia, para “parar a promoção do transgênero para crianças sensíveis”, e para “desistir de minar a autoridade dos pais”.

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