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editorial

Por que os acontecimentos em Israel apontam para profecias bíblicas?

Cenário geopolítico mundial se alinha para o cumprimento das profecias bíblicas.

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Fogo e fumaça após um ataque aéreo israelense na Cidade de Gaza (Foto: Fatima Shbair/AP)

A nação de Israel é frequentemente apontada como “o relógio de Deus” e, a cada novo acontecimento na Terra Santa, o relógio escatológico parece avançar para o Fim dos Tempos.

Escatologia é uma parte da teologia que trata dos últimos eventos na história do mundo ou do destino final da humanidade.

Enquanto o cenário geopolítico mundial se alinha para o cumprimento das profecias bíblicas, os acontecimentos em Israel se somam aos relatos da Palavra de Deus.

O profeta Daniel diz que nos últimos dias um acordo de paz será feito com Israel: “E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador” (Daniel 9:27), certamente esse acordo inclui o conflito com os palestinos.

Os relatos bíblicos dão o destino do futuro de Israel, pelo fato de esse povo fazer parte de uma promessas de Deus a Abraão e, por isso, tem sido preservado ao longo do tempo.

Nesse sentido, o futuro de Israel está ligado as profecias, o que também inclui a volta de Jesus Cristo, conforme relatou em Mateus 24, além de estar centralizada na cidade de Jerusalém e no povo judeu (Daniel 9:24).

Essa profecia teve seu cumprimento no ano 70 d.C. com a invasão romana liderada pelo general Tito contra a Judéia. A cidade de Jerusalém foi invadida e destruída, o Templo saqueado e queimado e grande parte do povo judeu foi dispersado pelas nações.

Ao longo da história do povo judeu na diáspora, inclusive a criação do Estado de Israel, em 14 de maio de 1948, o que aconteceu, e tudo mais que venha a acontecer com Israel, pode ser relacionado com as profecias bíblicas.

Paz em Israel

Ao mesmo tempo em que oram pela paz em Israel, seguindo um mandamento bíblico que diz que devemos “orar pela paz” (Jeremias 29:7-9), essa paz eminente aponta para o surgimento de uma figura terrível, o anticristo.

Em Daniel 9:27, ao abordar as “70 Semanas de Daniel” (Daniel9:24), o pronome “ele” diz respeito ao “príncipe que há de vir”, conhecido no Novo Testamento como o anticristo: “e ele firmará aliança com muitos por uma semana”, uma referência ao povo judeu (Daniel 9:24).

Soma-se a profecia de Daniel as palavras do apóstolo Paulo: “Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão” (1 Tessalonicenses 5:3).

Nesta interpretação da escatologia cristã, os acontecimentos em Israel e o clamor por paz são claramente um preparativo para que surja a figura do anticristo. O anticristo também deverá acordar a reconstrução do Templo, o Terceiro Templo.

Ao final, a profecia também aponta para um rompimento deste acordo de paz e um ataque de nações contra Israel, que estará cercada em Jerusalém pelos exércitos do anticristo, quando clamarão por salvação.

É neste momento que o Senhor Jesus voltará para Israel conforme a promessa (Atos 1:9-12), pisará no Monte das Oliveiras que se partirá ao meio e os judeus contemplarão a Jesus “a quem traspassaram; e prantearão sobre ele, como quem se pranteia pelo filho unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito” (Zacarias 14.4; 12:10; Apocalipse 1:7).

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