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Professora diz que foi demitida por se recusar a apoiar transição de gênero

Professora entra com processo contra escola por abuso de poder.

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Alunos em sala de aula (Foto: Taylor Wilcox/Unsplash)

Uma professora da escola pública, Jackson Memorial Middle School em Ohio afirma que os funcionários do distrito escolar a obrigaram a se demitir por ter se recusado a seguir uma política distrital e a participar na “transição social” dos estudantes.

De acordo com a CBN News, dois estudantes pediram a Geraghty utilizasse de novos nomes para refletir uma nova identidade de gênero afirmada para ambos os estudantes e a utilização de pronomes inconsistentes com o sexo de um estudante.

Nesse sentido, Vivian Geraghty se recusou a chamar seus estudantes pelos seus nomes e pronomes porque isso violava as suas sinceras convicções religiosas. Ela afirma que a participação na transição social de um estudante forçava ela a comunicar mensagens que acredita serem falsas e prejudiciais.

Da mesma forma, o conselheiro escolar teria enviado um e-mail a Geraghty e a vários outros professores com instruções para participarem na transição social dos estudantes. Em resposta, Geraghty abordou a diretora com a esperança de alcançar uma solução.

No entanto, a diretora e seu superior disseram que ela seria obrigada a pôr de lado as suas crenças como funcionária pública  e que continuar a ensinar de forma consistente com as suas crenças “não funcionaria num distrito como Jackson”.

Logo, os funcionários também disseram a Geraghty que se ela não participaria nas transições sociais do estudante, ela deveria se demitir imediatamente. Geraghty disse que acreditava que forçá-la a demitir-se violava os seus direitos ao abrigo da Primeira Emenda.

Desta forma, na segunda-feira os advogados da Alliance Defending Freedom (ADF), entraram com um processo no tribunal federal em nome de Geraghty, desafiando a política do Distrito Escolar Local de Jackson que obriga os professores a participar na “transição social” dos estudantes.

“Nenhum funcionário da escola pode forçar um professor a pôr de lado as suas crenças religiosas a fim de manter o seu emprego. A Primeira Emenda proíbe esse abuso de poder”, disse o Advogado Jurídico da ADF, Logan Spena.

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