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Relatório diz que imigração judaica para Israel aumentou 31% este ano

Israel recebe imigrantes judaicos de todas as partes do mundo.

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Bandeira de Israel
Bandeira de Israel (Foto: Reprodução/AP)

De acordo com novos dados do Ministério de Aliyah e Integração e da Agência Judaica, a imigração judaica para Israel aumentou em 31% este ano. Até agora, mais de 20.300 judeus imigraram, ou “fizeram Aliyah”, em 2021, um aumento significativo de apenas 15.598 nesta época do ano passado.

De acordo com a CBN News, a pandemia não conteve o fluxo de novos imigrantes que chegam a Israel todos os dias. Fez o oposto, Israel diz que houve um aumento dramático na imigração durante a pandemia, apesar das limitações nas viagens internacionais.

“Estou satisfeito com o tremendo aumento no número de olim (novos imigrantes) que decidiram fazer Aliyah para Israel desde o início do ano. Nós, do Ministério de Aliyah e da Integração, continuaremos trabalhando para auxiliar o Olim no processo de Aliyah e integração em Israel”, disse Pnina Tamano-Shata, ministra da Aliyah e da Integração.

No início da pandemia, a Agência Judaica, que ajuda a organizar Aliyah, projetou que haveria um aumento de 30% em Aliyah ao longo de dois anos. Alguns apontam o aumento do antissemitismo como um fator motivador para muitos judeus se mudarem para Israel.

“Parece que esse ódio antigo e animosidade com os judeus simplesmente não quer morrer… E os judeus estão sendo culpados pelo COVID-19. É totalmente absurdo e ultrajante, mas se você é judeu vivendo lá fora entre as nações gentios e ainda está sendo falsamente culpado por essas coisas, não é à toa que muitos deles querem voltar para casa em segurança em Israel”, disse David Parsons, vice-presidente da Embaixada Cristã Internacional de Jerusalém.

De acordo com os dados, o maior número de novos imigrantes este ano foi da Rússia, com 5.075. Enquanto isso, 3.104 fizeram Aliyah dos EUA, que é 41% maior em relação aos primeiros nove meses de 2020.  Israel também viu um aumento da Ucrânia, Argentina, Bielorrússia, Brasil, Reino Unido, África do Sul e Etiópia.

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