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Saiba como ajudar crianças na Síria
País em guerra civil há 7 anos luta para resgatar a esperança em um futuro melhor para suas crianças
A guerra que começou com uma revolta popular em 2011, tem raízes mais profundas e complicadas do que costuma ser noticiado e inclui conflito de classes, divisões rurais contra as urbanas e a liberdade política reprimida. Isso explica, em parte, porque o conflito evolui com rapidez para um conflito sectário extremamente violento e que já dura sete anos. Durante esse período foram mais de 500 mil sírios mortos.
Diante desse cenário, os cristãos são as maiores vítimas e as crianças são as mais visadas e as que mais sofrem com a guerra. Nos primeiros meses de 2018, mais de mil crianças foram mortas na Síria, em sua maioria de famílias cristãs. Isso porque a retirada do Estado Islâmico – que perseguiu, feriu e matou cristãos durante mais de 5 anos – e falsa sensação de paz, fez com que milhares de famílias cristãs retornassem à Síria.
Diante disso, questões de difícil resolução entram na pauta do mundo cristão: como ajudar as crianças na Síria? Como elas podem voltar a ser crianças em meio a um conflito sangrento? Onde encontrar refúgio para elas?
Com ajuda de igrejas e líderes cristãos na região, foi criado o Espaço Amigável para Crianças na Síria. “Um espaço seguro onde elas podem se desenvolver, crescer e receber apoio psicossocial”, é assim que um dos colaboradores do projeto descreve o lugar.
Cerca de 320 crianças puderam retornar à infância durante os dias em que participaram das atividades em um dos centros. O espaço ainda tem a participação da Portas Abertas, organização presente em mais de 60 países, que apoia os cristãos perseguidos por sua fé em Jesus.
George ainda explica o impacto que a guerra tem sobre as crianças. Para milhões de crianças sírias, a vida não é mais como era antes de março de 2011, quando o conflito começou no país. “Muitas foram afetadas pela violência, sofreram traumas físicos e psicológicos e foram obrigadas a deixar suas casas. Crianças de até sete anos de idade são recrutadas para o conflito armado, muitas sofrem abuso físico e meninas de até 11 anos são obrigadas a se casar para sustentar suas famílias”.
O espaço está localizado em cidades que, apesar de fazerem parte do acordo entre governo e rebeldes de não atacá-las, ainda enfrentam bombardeios e ataques constantes. Porém, as atividades dos centros não param. O programa se concentra em atividades para crianças de três a 14 anos. “As atividades são projetadas para cada grupo etário a fim de promover o desenvolvimento infantil, bem-estar psicossocial e habilidades para enfrentar a perseguição. O projeto inclui jogos, artesanato, música, esportes, teatro, consciência de proteção infantil”, explica o colaborador.
Assim, crianças atingidas pela guerra civil e perseguição religiosa na Síria podem olhar o futuro sob uma nova perspectiva. A esperança e infância delas têm sido resgatadas.
E a questão, como ajudar, sempre nos pega quando conhecemos pequenas vidas que podem se tornar cristãos maduros.
Para ajudar nesse e em outros projetos apoiados pela Portas Abertas, acesse: www.portasabertas.org.br/doe/campanhas/sorrisos-restaurados

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