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Satanistas pedem “exceção religiosa” para prática de aborto nos EUA

Templo Satânico quer que prática seja reconhecida como ritual satanista.

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The Satanic Temple
The Satanic Temple (Foto: Reprodução/YouTube)

Para os satanistas do Templo Satânico (The Satanic Temple), entidade fundada em 2013, nos Estados Unidos, o aborto deve ser considerado uma prática religiosa, como parte de seus rituais, pedindo liberação em estados que colocam barreiras ao assassinato de bebês em ventre materno.

Fundado por Lucien Greaves e Malcolm Jarry, o Templo Satânico tem buscado reconhecimento como religião, atuando na esfera política em favor de pautas da extrema esquerda. A sede do grupo é em Salem, Massachusetts.

“Em estados que proíbem o aborto, mas concedem exceções para casos de incesto e estupro”, disse o TST em um comunicado, “os membros devem ter uma exceção religiosa para realizar o ritual de aborto religioso do TST”.

De acordo com a Fox News, o grupo se diz comprometido em proteger o “acesso ao aborto religioso” para seus membros.

“Os estados que proíbem o aborto e não concedem exceções apresentam desafios mais significativos, mas o TST tem vários planos que estaremos realizando em breve”, disse.

A organização satanista introduziu o “Ritual de Aborto Satânico” para defender uma exceção religiosa sob a Lei de Restauração da Liberdade Religiosa (RFRA), uma lei federal de 1993, que torna ilegal a interferência dos estados em práticas religiosas.

O argumento dos satanistas era que, se considerasse o aborto um ritual religioso, o Estado não poderia intervir legalmente ou sobrecarregar os pacientes com pré-requisitos para a prática do aborto.

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