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Sean Feucht denuncia censura a cultos no Canadá: ‘Fortaleza demoníaca’
O ativista e líder cristão norte-americano Sean Feucht declarou que está enfrentando resistência espiritual e institucional em sua turnê evangelística pelo Canadá. Segundo ele, autoridades locais têm bloqueado a realização de cultos cristãos, enquanto promovem eventos públicos com conteúdos que, na visão do evangelista, vão contra princípios bíblicos.
“Estamos enfrentando uma fortaleza demoníaca antiga, de gerações, que está ressurgindo agora mesmo no Canadá”, afirmou Feucht em entrevista à CBN News. Ele destacou que as restrições impostas às suas apresentações contrastam com a liberdade dada a outras expressões públicas. “Enquanto eles realizam paradas do Orgulho LGBTQIA+ nus, contação de histórias com drag queens e tudo mais, eles não oferecem a mesma oportunidade para cristãos pacíficos virem, adorarem e orarem”, declarou.
Durante a turnê “Revive in 25”, que busca promover cultos ao ar livre em estilo de avivamento, eventos programados em pelo menos seis cidades canadenses foram cancelados após intervenção de autoridades locais. As cidades citadas incluem Halifax, Charlottetown, Moncton, Cidade de Quebec, Gatineau e Vaughan.
Um dos episódios mais destacados ocorreu em Montreal, onde uma igreja de língua espanhola, a Igreja Ministerios Restauración, foi multada em US$ 2.500 por sediar um culto com a presença de Feucht. De acordo com a prefeitura, o evento foi realizado sem as autorizações exigidas para encontros no formato de concerto. O porta-voz do gabinete da prefeita Valerie Plante, Philippe Massé, afirmou ao Global News que a agenda do evangelista “vai contra os valores de inclusão, solidariedade e respeito defendidos em Montreal”. Ele acrescentou que a cidade respeita a liberdade de expressão, mas que “discursos odiosos e discriminatórios não são aceitáveis”.
Feucht, conhecido por sua defesa aberta de princípios cristãos sobre sexualidade, liberdade religiosa e oposição ao aborto, rejeitou as acusações de intolerância. Segundo ele, a oposição enfrentada expôs uma resistência espiritual no país. “As forças ainda estão lá. Pareceram estar adormecidas por um tempo após a pandemia, mas ainda estão lá. Estão gritando: não querem que os cristãos orem, não querem que os cristãos adorem, não querem que o nome de Jesus seja exaltado”, afirmou à CBN News.
Apesar das dificuldades, Feucht relatou que sua equipe conseguiu se reorganizar e realizar os cultos em locais alternativos, muitas vezes de última hora. Ele associou o sucesso desses encontros ao que vê como intervenção divina. “Não só garantimos locais de última hora para todas essas cidades, mas Deus transformou o que o inimigo pretendia para o mal”, declarou, citando Gênesis 50:20. “A promoção disso fez com que se tornassem massivos.”
Ainda segundo ele, as tentativas de cancelamento geraram grande repercussão e atraíram novos públicos aos eventos. “Tivemos pessoas correndo até o altar, entregando suas vidas a Jesus, sem nem saber que eu viria 24 horas antes”, afirmou. “Mas elas viram a comoção e quiseram ver do que se tratava, e Deus, em meio a tudo isso, salvou suas almas.”
Feucht ganhou notoriedade nos Estados Unidos por liderar o movimento Let Us Worship, que realiza eventos públicos de adoração e intercessão, especialmente em contextos de resistência legal ou cultural. Ele também foi líder de louvor na Igreja Bethel, na Califórnia, e candidato ao Congresso dos EUA pelo Partido Republicano.
Apesar do crescimento do movimento, o ativista também tem enfrentado críticas. No início de 2025, foi acusado por ex-colaboradores de má administração de recursos ministeriais e abuso espiritual. Feucht negou todas as acusações, chamando-as de “uma farsa completa” orquestrada por “ex-voluntários amargurados” que, segundo ele, vêm atacando o ministério há mais de uma década.

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