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Cristã é expulsa de casa e ameaçada por seguir a Jesus

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Somália: cristã é expulsa de casa e ameaçada de morte por decidir seguir a Jesus

Uma mulher cristã foi expulsa de casa e ameaçada de morte por familiares muçulmanos após decidir seguir a fé cristã, na vila de Jamaame, região de Kismayo, na Somália. A informação foi divulgada pelo Morning Star News. Por questões de segurança, a identidade da mulher foi mantida em sigilo.

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Mãe de três filhos entre 5 e 9 anos, ela relatou que a perseguição teve início após seu envolvimento com uma comunidade cristã local e a decisão de assistir, na véspera de Natal, ao Filme Jesus, uma dramatização da vida de Cristo, com a ajuda de um cristão da região.

“Em 20 de janeiro, decidi entregar minha vida a Jesus; desde então, experimentei uma paz incrível em meu coração e em minha vida”, afirmou ela.

A mulher também compartilhou que sua conversão ocorreu após refletir sobre o sofrimento de Cristo na cruz. Ela se emocionou ao assistir à crucificação e afirmou: “O Filho inocente de Deus sofrendo pelos pecados da humanidade”.

No entanto, a reação de seus pais foi contrária. Segundo seu relato, ao afirmar que Jesus é o Filho de Deus, seu pai respondeu: “O filme é enganoso e não é de Deus — é produzido pelo Diabo”. Em seguida, declarou: “Não tenho mais espaço para você na minha casa. Vá embora com seus filhos”.

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O pai então entrou em contato com o genro, que apoiou a decisão de expulsá-la. Em março, ela foi retirada da propriedade da família e, no dia 10 de junho, o marido se divorciou dela, após não aceitar sua permanência na fé cristã.

Ela contou ainda que recebeu ameaças de morte de dois parentes, que a acusaram de apostasia, termo utilizado para descrever a renúncia ao islamismo. “Recebi mensagens ameaçadoras dizendo que seria melhor que eu estivesse morta do que me tornar cristã”, relatou.

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No dia 13 de junho, a cristã fugiu com os filhos para uma área próxima à fronteira com o Quênia. Desde então, tem se deslocado por diversas aldeias em busca de trabalho para sustentar a família.

“Jesus tem sustentado a mim e às crianças nos últimos três meses, e sei que Ele continuará sustentando”, declarou. “Meu pedido de oração é para que Cristo, que mudou minha vida, também possa tocar minha família”.

Ela também afirmou ter esperança de chegar ao território queniano: “Se Deus me guiar para chegar ao Quênia, tenho certeza de que minhas necessidades e as das crianças serão atendidas por cristãos que vivem em diferentes partes do mundo”.

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Perseguição Religiosa na Somália

De acordo com o Departamento de Estado dos Estados Unidos, a Constituição da Somália define o islamismo como religião oficial do Estado e proíbe a divulgação de outras crenças. Todas as leis devem estar em conformidade com a sharia (lei islâmica), aplicando-se inclusive a não muçulmanos.

A pena de morte por apostasia é prevista por correntes da jurisprudência islâmica e defendida por grupos como o Al Shabaab, organização terrorista associada à Al-Qaeda. Desde 2011, o grupo tem sido responsabilizado por assassinatos de estrangeiros no norte do Quênia, em resposta à atuação militar queniana em território somali.

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Em 2025, a Missão Portas Abertas classificou a Somália como o segundo país no mundo com maior índice de perseguição a cristãos, atrás apenas da Coreia do Norte.

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