opinião
STF pode decidir que criança com deficiência não é “humana”
Aprovação do aborto de fetos com microcefalia passará essa mensagem.

No dia 22 de maio o Supremo Tribunal Federal vai iniciar o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) n. 5.581. O pedido da ação é para que não haja qualquer tipo de punição para as mães que abortem suas crianças pelo simples fato de estas serem diagnosticadas com microcefalia. O argumento? Os desgastes emocionais e psicológicos que uma criança com deficiência pode provocar em sua genitora.
Em tempos nos quais a expressão “direitos humanos” tem sido cada vez mais invocada para defender assassinos e estupradores, o Supremo terá que decidir se esses direitos valem para todos. Se o STF permitir o aborto nestes casos estará dizendo que uma criança com deficiência não integra a categoria de “humano”, podendo ser tratada como simples coisa ou objeto.
É importante considerarmos o decidido liminarmente em outra ADI, a de n. 5.938, de relatoria do Min. Alexandre de Moraes. Nessa ação a Procuradoria-Geral da República (PGR) emitiu parecer no sentido de que as mulheres grávidas e lactantes devem ser afastadas de todos os locais insalubres, pois, do contrário, haveria violação à saúde e aos demais direitos do nascituro.
Acompanhando esse entendimento, o Ministro considerou – de modo correto – que as normas de proteção à maternidade devem impedir que as mulheres grávidas trabalhem em qualquer tipo de ambiente insalubre. Ou seja, é dever do Estado proteger o nascituro contra quaisquer ações ou omissões que violem seus direitos, a exemplo da vida.
Mas e em relação aos nascituros com microcefalia? É espantoso que, aqui, a mesma PGR tenha defendido que é constitucional o aborto das crianças para a preservação da saúde mental da mulher, bem como de sua “autonomia reprodutiva”.
O que isso significa? Que, para a PGR, apenas crianças saudáveis merecem proteção do Estado. E, mais, abre portas para que, em nome da “autonomia reprodutiva” das mulheres, seja implantada a legalização do aborto no Brasil.
Esse tipo de entendimento é absurdo! Nada mais preconceituoso que classificar pessoas em “normais” ou “com deficiência”, como se estas não merecessem viver!
É nessa direção que conclamamos a sociedade brasileira a defender a vida humana. Além disso, bradamos em alta voz para o STF: criança com deficiência NÃO é coisa, mas pessoa que merece ser defendida pelo Estado!

-
brasil4 dias atrás
Morreu pregando: pastor sofre infarto no púlpito da Deus é Amor
-
internet3 dias atrás
Professor de japonês desmente ‘língua estranha’ de pastor
-
missões3 dias atrás
Peru: crescimento evangélico indica mudança histórica no país
-
internet4 dias atrás
Cristã mostra a ‘mão de Deus’ sobre seu filho em ultrassom
-
cinema2 dias atrás
Tiago Mattes: ‘Assistir ‘Lilo & Stitch’ não fará seu filho ser influenciado pelo demônio’
-
brasil2 dias atrás
Fundador da Primeira Igreja Luciferiana revela seu objetivo
-
cultura3 dias atrás
Pornografia deve ser banida: a proposta dos Batistas contra a indústria maligna
-
vida cristã4 dias atrás
Ex-médium alerta sobre perigos do horóscopo: ‘Porta para o maligno’
-
brasil2 dias atrás
Pastor Luiz Sayão segue na UTI e fará cirurgia no coração
-
política3 dias atrás
Conservador vence eleições na Polônia após disputa apertada
-
brasil3 dias atrás
Pastora Carmem Celebrai: familiares e amigos louvam durante velório
-
mundo4 dias atrás
‘Verdadeiro amor’ é o casamento entre homem e mulher, diz Leão XIV