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Suíça tem número recorde de abortos em 2020, diz relatório

Dados de 2020 mostram crescimento no assassinato de bebês em ventre materno.

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Aborto
Embrião abortado (Foto: Direitos Reservados/Deposiphotos)

De acordo com os números recém publicados pelo Escritório Federal da Estatística (FSO), o número de abortos realizados na Suiça aumentou em 2020 quando comparados com anos anteriores.

Com as contagens de dois estados faltando, os números já alcançaram a marca de 10,906 abortos em 2020, um recorde desde a primeira publicação das estatísticas em 2007.

Depois de um declínio desde de 2010, a taxa de abortos a cada 1.000 mulheres com idades entre 15 e 44 anos aumentou de 6.5 para 6.8, igualando ao recorde anual colocado em 2011.

Entre as regiões onde as taxas de abortos são maiores que a média suíça, na região do lago Genegra (9.0) e em Zurique (7.4), as taxas permaneceram estáveis em comparação com 2019, enquanto em Basileia-cidade (9.1), Basileia-campo (7.2) e Schaffhausen (8.0) mostraram o maior aumento.

A taxa é mais baixa no Appenzell interior e Uri (2.5). 237 mulheres residindo no exterior tiveram abortos na Suiça em 2020.

Nas primeiras oito semanas e por medicações.

De acordo com a Evangelical Focus, a maioria dos abortos são realizados nas primeiras oito semanas da gravides e somente 5% deles são realizados após 12 semanas de gravidez, um número que tem diminuído constantemente por anos.

Além disso, 79% de abortos foram feitos por medicações e 21% por cirurgia. Para a Suíça num todo, estes feitos por medicação em 2020 aumentaram 11% comparados com 2019.

A faixa etária mais afetada é de mulheres entre os 30 e 34 anos, com 2,575 abortos. 705 mulheres que tiveram um abortem 2020 tinham entre 15 e 19 anos e onze tinham menos que 15 anos. O número de abortos entre mulheres acima de 44 anos tem estado abaixo de cem por anos.

De acordo com Irène Dingeldein, presidente da Sociedade Suíça de GInecologia e Obstetrícia (SGGG), “é bastante imaginável que a tendência para os contraceptivos naturais está levando a mais abortos”.

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