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Suprema Corte da Virgínia defende reintegração de professor que se opôs a políticas trans
Byron Tanner Cross, professor do ensino fundamental, foi punido por escola por recusar o uso de pronome neutro.
A mais alta corte da Virgínia rejeitou um pedido do Conselho Escolar do Condado de Loudoun para suspender um professor cristão que foi punido por criticar uma política proposta que exige que os professores usem nomes e pronomes preferidos dos alunos trans.
Em uma ordem emitida na segunda-feira (31), a Suprema Corte da Virgínia concedeu um recurso para rever o mérito de uma decisão da corte inferior em favor do professor do ensino fundamental, Byron, e concordou em manter uma liminar restabelecendo o professor no local.
Byron Tanner Cross, um professor de educação física na Escola Primária de Leesburg, recentemente processou o Conselho Escolar do Condado de Loudoun por suspendê-lo depois de falar em sua capacidade pessoal em uma reunião do conselho de maio contra uma política proposta.
A política 80490, estabelecida no começo do mês, requer que professores usem os pronomes preferidos pelos estudantes. Em seu discurso diante do conselho escolar, Cross citou sua fé cristã e disse que não podia mentir para os alunos.
“Olhando para o precedente federal como persuasivo, é estabelecido por lei que o governo não pode tomar ações de emprego adversas contra seus funcionários em represália pelo exercício de seu direito de falar sobre assuntos de interesse público”, lê-se em parte.
A Alliance Defending Freedom, uma organização conservadora sem fins lucrativos que ajuda a representar Cross, celebrou a ordem da alta corte da Virgínia. A organização também processa em nome de outros professores para que a política seja derrubada.
“Os professores não devem ser forçados a promover ideologias prejudiciais aos seus alunos e que eles acreditam serem falsas, nem devem ser silenciados por comentar em uma reunião pública”, disse o conselheiro sênior da ADF, Tyson Langhofer, segundo The Christian Post.
A reclamação legal de Cross foi posteriormente alterada quando o distrito escolar aprovou a política proposta em agosto por 7 votos a 2. Vários professores querem que a nova política seja derrubada.
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