Siga-nos!

opinião

Unidade: Igreja brasileira tem desafio em meio a polarização

Lideranças ainda precisam encontrar um ponto de convergência.

em

Lula e Jair Bolsonaro
Lula e Jair Bolsonaro (Foto: Ricardo Stcukert e Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Em meio a enorme polarização política que se instaurou no país, a igreja brasileira enfrenta o seu maior desafio: manter a unidade para continuar avançando na pregação do Evangelho. Um desafio e tanto no ponto de vista dos líderes.

ANÚNCIO

Isso porque a maioria dos líderes evangélicos reconhece que o clima de polarização causa divisões, inclusive quanto a maneira de se posicionar diante do cenário político. Por exemplo, alguns acreditam que a igreja não deveria adotar uma política partidária, enquanto outros pensam ser necessário um posicionamento firme diante do risco de perseguição.

Além disso, até mesmo as visões sobre o cenário atual são confusas, pois enquanto alguns acreditam que a igreja corre risco de perseguição com a possibilidade de volta do Partido dos Trabalhadores (PT) ao poder, outros acham exagerada essa visão, mesmo diante de ameaças públicas de militantes da esquerda.

O comportamento de Bolsonaro

Mesmo os líderes mais próximos do governo avaliam o comportamento do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), como um risco para sua reeleição. Todos concordam que o atual presidente não teve uma boa postura diante dos desafios da pandemia.

ANÚNCIO

Por outro lado, um grupo defende que nenhum governante soube como reagir diante dos problemas impostos pela Covid-19 e que o presidente da República ainda teve que lidar com a oposição política, inclusive por parte do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Foram muitos erros cometidos, o que nos deixa constrangido de defendê-lo publicamente”, disse um líder de uma grande denominação, que prefere não ser identificado.

ANÚNCIO

Ainda assim, o líder admite que ao livrar Lula (PT) da prisão, após condenações por crimes de corrupção, o STF força os cidadãos de bem a defender o atual governo, “que tentou fazer as coisas para o bem do país, o que é inegável”.

Nesse sentido, líderes mais próximos do governo afirmam que os erros comportamentais do presidente não anulam suas boas intenções, ou o fato de que ele estaria certo em seus pontos de vista, principalmente diante da atual inflação.

ANÚNCIO

Eles lembram que o presidente alertou sobre a frase “economia a gente vê depois”, diante da irresponsabilidade de prefeitos e governadores que tentaram trancafiar cidadãos de bens em suas próprias casas, impedindo de buscar sustento.

Lula é mais do que ameaça

Aqueles que justificam o comportamento do atual presidente, afirmam que Lula é mais do que uma ameaça. Enquanto um tem comportamento que muitas vezes o faz reagir de forma grosseira, o outro cometeu crimes e agiu de fato contra valores caros para a igreja brasileira.

ANÚNCIO

“Lula representa o que há de pior para a igreja brasileira, pois defende tudo aquilo que é contrário aos valores bíblicos”, disse outro líder ao Gospel Prime.

O que mais preocupa os líderes evangélicos é justamente a ameaça a liberdade, tendo em vista que o petista tem dito que vai regular os meios de comunicação. Os crimes cometidos pelo ex-presidente também são um fator preocupante.

ANÚNCIO

Com isso, a igreja brasileira está sendo desafiada a agir em unidade, tendo em vista o futuro do Evangelho no país. O grande desafio da igreja brasileira é justamente chegar a um ponto de convergência sobre o cenário de polarização.

Trending