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Universidade nomeia nadador trans para prêmio de “mulher do ano”

Universidade de Pensilvânia indicou Lia Thomas para prêmio da Associação Nacional de Atletismo Colegiado.

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Lia Thomas durante competição (Foto: Reprodução/YouTube)

A nadadora transgênero, Lia Thomas, foi nomeada pela Universidade de Pensilvânia para o prêmio “Mulher do Ano” da Associação Nacional de Atletismo Colegiado.

De acordo com Christian Post, após fazer parte da equipe masculina por três anos como Will Thomas, a agora Lia, recentemente começou a competir pela equipe feminina.

No início deste ano, Thomas tomou conta das manchetes nacionais, quando houve o início das conversas no meio político americano, a respeito da participação de atletas trans em equipes esportivas.

Thomas é um dos 577 alunos-atletas formados que escolas membros NCAA indicaram para o Prêmio Mulher do Ano – 2022.

“Estabelecido em 1991, o prêmio reconhece as alunas-atletas que esgotaram sua elegibilidade e se destacaram em sua comunidade, no atletismo e no acadêmico ao longo de suas carreiras universitárias”, disse a NCAA sobre as indicações.

“Como 2022 marca o 50º aniversário do Título IX, o programa NCAA Woman of the Year é uma importante oportunidade para homenagear e refletir sobre o impacto das mulheres nos esportes intercolegiais”, acrescentaram.

Na categoria de 200 e 500 metros livres, Thomas venceu e registrou os tempos mais rápidos, a saber 40 segundos em 1.650 metros livre.

Uma nadadora da Universidade de Kentucky, Riley Gaines, acusou a NCAA em abril desse ano, de oferecer tratamento especial à atleta trans, após empate em estilo livre de 200 jardas, no Campeonato Feminino em Atlanta, Geórgia.

“Quando terminamos, eu fui atrás do pódio para pegar meu troféu de quinto lugar, eles meio que me disseram descaradamente que Lia ficaria com o troféu de quinto lugar e que eu poderia posar com o troféu de sexto lugar para fotos e seria enviado pelo correio um troféu de quinto lugar”, disse Riley.

Vários estados aprovaram leis exigindo que atletas transgêneros joguem em equipes que correspondam ao seu sexo biológico, ou seja, em contrariedade à identidade de gênero escolhida.

“Sou tipicamente liberal, mas isso já passou. Isto é tão errado. Isso não faz o menor sentido”, declarou uma nadadora da Penn.

Uma companheira anônima de equipe, explicou que a participação de homens biológicos em esportes femininos está afetando as atletas.

“Elas se sentem tão desencorajadas porque não importa quanto trabalho elas coloquem nisso, elas vão perder. Normalmente, elas podem ficar atrás dos blocos e saber que treinaram mais do que todos os seus concorrentes e que vão vencer e dar tudo de si. Agora elas estão tendo que ir atrás dos blocos sabendo que não importa o que aconteça, elas não têm chance de vencer. Eu acho que está realmente chegando a todos”, disse a atleta.

Joseph Backhom, membro sênior de cosmovisão bíblica e engajamento estratégico no “Conselho de Pesquisa da Família”, observou:

“Os americanos estavam convencidos de que negar a verdade de outra pessoa fazia de você uma pessoa ruim, e veio Lia Thomas expressando o desejo de viver ‘autenticamente’ enquanto também afirmava que as diferenças entre homens e mulheres não eram significativas o suficiente para se preocupar”, disse ele.

 

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