sociedade
Veja como empresas financiam ativismo LGBT em escolas para neutralizar pais

Com a chegada do mês de junho, tradicionalmente associado às campanhas do orgulho LGBTQIA+, diversas empresas globais e brasileiras intensificaram ações voltadas à promoção da diversidade de gênero e orientação sexual. No entanto, o envolvimento de marcas com determinadas organizações tem levantado questionamentos por parte de líderes cristãos, educadores e famílias preocupadas com os impactos sobre a infância e o papel dos pais na educação moral e afetiva dos filhos.
Nos Estados Unidos, grandes varejistas como Macy’s, Petco e Abercrombie & Fitch figuram entre os principais financiadores do The Trevor Project, entidade que se apresenta como voltada à prevenção do suicídio entre jovens LGBTQIA+. Apesar dessa missão, uma investigação recente trouxe à tona denúncias sobre a plataforma TrevorSpace, mantida pela organização. Conforme relatos, o espaço digital abriga interações entre adultos e menores que envolvem discussões sobre práticas sexuais e indicações de procedimentos de transição de gênero, muitas vezes sem o conhecimento ou consentimento dos responsáveis legais.
Segundo informações divulgadas em dossiês independentes, o ambiente virtual estaria promovendo o distanciamento dos jovens de suas famílias e de abordagens médicas reconhecidas. O conteúdo disponibilizado aos adolescentes incluiria também diretrizes para professores e funcionários escolares, instruindo-os a avaliar se os pais são “afirmativos” ou “rejeitadores” quanto à identidade de gênero dos filhos — e, com base nisso, decidir se devem ou não ser informados sobre mudanças de nome social ou uso de pronomes diferentes em sala de aula.
Em reação a esses dados, pastores e representantes de comunidades cristãs têm manifestado preocupação com a crescente interferência de instituições externas na relação entre pais e filhos. “O papel da família é insubstituível na formação moral de uma criança”, declarou o pastor norte-americano Tony Perkins, presidente do Family Research Council. Ele afirmou que “proteger a infância é uma responsabilidade dada por Deus”, em referência ao texto bíblico de Provérbios 22:6: “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele”.
Outro ponto que tem provocado reações é a forma como grandes marcas estão financiando tais ações, muitas vezes por meio de campanhas promocionais que envolvem o arredondamento de troco nas lojas ou o repasse de parte das vendas realizadas durante o mês de junho para organizações ativistas. O chamado de líderes cristãos e associações pró-família é por um consumo consciente, que leve em consideração não apenas o preço e a qualidade dos produtos, mas também os valores e causas apoiadas pelas empresas.
No Brasil, diversas corporações seguem uma linha semelhante. Entre elas estão Itaú Unibanco, Starbucks, Natura, Nivea, L’Oréal Brasil e Alpargatas, que têm adotado políticas internas permanentes de diversidade e inclusão. O Itaú patrocina projetos culturais direcionados à comunidade LGBTQIA+, enquanto a Starbucks oferece benefícios específicos como o reembolso de despesas com retificação de nome e iniciativas de contratação de pessoas trans.
No setor de cosméticos, marcas como Natura e L’Oréal mantêm programas afirmativos e compromissos públicos com a diversidade, os quais são comunicados por meio de campanhas publicitárias e posicionamentos institucionais.
De acordo com a revista Comunhão, esse engajamento com as chamadas pautas identitárias tem sido percebido como um diferencial competitivo, ao mesmo tempo em que gera debates sobre os limites entre marketing, ativismo e educação de crianças e adolescentes.
O tema tem se mostrado particularmente sensível para igrejas evangélicas e católicas, que defendem o protagonismo dos pais e a integridade da infância como princípios inegociáveis. Conforme destacou a Aliança Evangélica Brasileira, “o cuidado com a criança deve ser integral, envolvendo não apenas sua saúde emocional, mas também a preservação de valores que fortaleçam sua identidade e vínculo familiar”.
Diante do avanço dessas práticas e alianças institucionais, líderes religiosos têm convocado suas comunidades a agirem com vigilância, discernimento e oração, reforçando a importância de um diálogo aberto entre pais, educadores e autoridades. O objetivo, segundo essas lideranças, não é promover hostilidade, mas garantir que os direitos das famílias sejam respeitados e que o desenvolvimento das crianças ocorra em um ambiente seguro, acolhedor e orientado por princípios sólidos.

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