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Saiba por quê governo da China está punindo cristãos

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Veja como governo comunista da China está punindo cristãos

À medida que aumentam as tensões comerciais entre Estados Unidos e China, com a aplicação de tarifas retaliatórias nos últimos meses, ministérios cristãos com atuação no país asiático também começam a enfrentar entraves.

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A organização norte-americana China Partner, que há décadas mantém parcerias com igrejas locais, relatou recentemente novos obstáculos para a realização de viagens missionárias ao território chinês.

O presidente da entidade, Erik Burklin, afirmou que programações previstas para seminários e escolas bíblicas em duas províncias foram canceladas após autoridades locais negarem autorização para a entrada de missionários estrangeiros:

“Fomos convidados para realizar mais treinamentos em duas províncias e três escolas diferentes – como seminários e escolas bíblicas. Acabamos de ser informados por nossos amigos de lá, que são da Igreja Registrada, que eles não receberam permissão do governo para nos receber”, declarou.

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Segundo Burklin, esta é a primeira vez que enfrentam esse tipo de revés de última hora: “Nunca tivemos isso em que, de última hora, alguém nos dissesse: ‘Ah, por favor, não venha agora porque não conseguimos permissão para recebê-lo’”.

A medida ocorre em um ano simbólico para a organização, que completa 100 anos de história em 2025. O ministério foi fundado após os avós de Burklin terem iniciado sua missão na China em 1925, durante um período de instabilidade política e religiosa.

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“Eles passaram por dificuldades e conflitos políticos durante o período em que permaneceram na China. Isso foi logo no final da Segunda Guerra Mundial, quando Mao Zedong assumiu o poder e todos os estrangeiros foram convidados a sair. Então, isso não é necessariamente inédito, de certa forma”, explicou, de acordo com o Mission Network News.

Burklin observa que as restrições recentes coincidem com o agravamento das disputas comerciais entre os dois países, embora não haja confirmação oficial de uma ligação direta entre os episódios. Ainda assim, ele reforça que o ministério continuará seu trabalho mesmo sem a presença física de missionários em solo chinês:

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“Só porque os ministérios parceiros da China ou outras organizações estrangeiras não podem viajar para a China para fazer ministério direto, há muitas coisas que ainda podem ser feitas”.

A atuação da China Partner agora se concentra em manter relacionamentos online, apoiar os cristãos chineses por meio de orações e manter o contato direto com pastores locais, especialmente nas regiões afetadas pelo cancelamento das visitas.

“Nós queremos ser muito sábios e também respeitar as autoridades que agora basicamente limitaram as viagens internacionais para a China”, afirmou Burklin. Segundo ele, mesmo com as limitações, a igreja local permanece ativa: “A Igreja ainda está operando na China e as pessoas estão indo à igreja – seja no movimento das Igrejas Domésticas ou na Igreja Registrada. Deus ainda está agindo”.

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A China Partner é uma das várias organizações cristãs estrangeiras que mantêm vínculos com igrejas oficiais e independentes na China, apesar do aumento da fiscalização sobre atividades religiosas no país nas últimas décadas. Desde a implementação de novas regulamentações religiosas em 2018, o governo chinês tem intensificado o controle sobre a atuação de entidades religiosas, especialmente aquelas com conexões internacionais.

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