cultura
Cristão deve se abster das festas juninas, diz Hernandes
Durante um programa Trocando Ideias, o pastor presbiteriano Hernandes Dias Lopes comentou sobre a participação de cristãos nas Festas Juninas, comemoradas em diversas regiões do Brasil durante o mês de junho. Em sua análise, o líder evangélico destacou que essas celebrações, especialmente a Festa de São João, possuem elementos religiosos que, segundo ele, não têm respaldo nas Escrituras Sagradas.
“Quando uma festa é associada explicitamente a um aspecto religioso que não tem amparo nas Escrituras, eu como cristão deveria me abster. Essa foi a minha prática ao longo da minha jornada”, afirmou o pastor, referindo-se à tradição das festas como expressão de devoção popular a santos católicos.
Hernandes baseou sua reflexão na orientação do apóstolo Paulo aos cristãos de Corinto. Segundo o pastor, o apóstolo ensina que, embora “tudo seja permitido”, nem tudo convém ao seguidor de Cristo (cf. 1 Coríntios 10:23). Ele destacou que, na época de Paulo, havia orientações específicas para os crentes sobre o consumo de carne sacrificada a ídolos.
“Em Corinto, havia três situações em que o crente não podia comer carne sacrificada. Ele não podia ir ao templo do ídolo. No mercado, se o açougueiro falasse ‘Essa carne foi sacrificada’, ele não devia comer, não devia comprar. Ou se fosse na casa do vizinho para um jantar e ele dissesse ‘Essa carne foi sacrificada a ídolo’, ele não deve comer por causa da associação”, explicou o pastor.
Alternativas para as crianças
Relatando sua experiência pessoal, Hernandes contou como lidou com a questão das Festas Juninas no ambiente escolar de seus filhos. Ele e sua esposa optaram por não permitir que as crianças participassem das comemorações, oferecendo uma alternativa recreativa fora do ambiente escolar.
“Naquele dia não tinha aula, só festa. Nós explicávamos para eles [a razão de não participar] e saímos com eles para uma outra atividade lúdica que pudessem desfrutar de um tempo agradável”, declarou.
Para o pastor, participar da festividade implica endossar simbolicamente seu conteúdo, o que pode comprometer o testemunho cristão e afetar a consciência de outros irmãos na fé: “Pode trazer constrangimento para outras pessoas cristãs e a Bíblia diz que eu como cristão não posso ferir a consciência do meu irmão com a minha liberdade”, pontuou.
Ele também ressaltou que a liberdade cristã não deve ser exercida de forma a causar tropeço aos que são mais frágeis na fé, conforme o ensino apostólico: “Ainda que eu ache que para mim não tem problema nenhum, se eu estiver ferindo a consciência do meu irmão, estou agindo errado com ele, porque eu não tenho esse direito. É assim que eu entendo este assunto”, concluiu Hernandes Dias Lopes.

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