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Visita de ministro ao Monte do Templo em Jerusalém gera debate mundial

Membro do Comitê de Relações Exteriores do Senado diz que EUA tem “obsessão patológica de minar Israel”.

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Adoradores judeus visitam o Monte do Templo (Foto: Maya Alleruzzo/AP)

Após apenas uma semana no cargo, o novo governo de Israel está enfrentando críticas internacionais após a visita do novo Ministro de Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir ao  Monte do Templo de Jerusalém.

Nesse sentido, a viagem surpresa de Ben-Gvir é a primeira de um ministro israelense em quase cinco anos, e gerou um tumulto mundial, inclusive dos Estados Unidos, já que o porta-voz do Departamento de Estado Ned Price se pronunciou sobre o acontecido.

“Os Estados Unidos defendem firmemente a preservação do status quo histórico com relação aos locais sagrados em Jerusalém. Opomo-nos a quaisquer ações unilaterais que prejudiquem o status quo histórico. Elas são inaceitáveis”, disse.

Enquanto isso, Ben-Gvir mantém que sua visita não violou o status quo. Durante sua visita ao local na terça-feira, Ben-Gvir anunciou que o Monte do Templo está aberto a todos, e que em um governo do qual é membro, não haverá discriminação.

Como consequência, os palestinos ameaçaram represálias que resultaram em um foguete lançado em direção ao sul de Israel. Ele caiu em uma área aberta, e não houve resposta das Forças de Defesa Israelenses (IDF).

“Este comportamento provocador do governo de direita abrirá de par em par as portas para verdadeiras ondas de escalada, tudo isso terá repercussões em toda a região”, disse um porta-voz do grupo terrorista Hamas, Hazem Qassem.

De acordo com a CBN News, o Primeiro Ministro Benjamin Netanyahu afirmou que Israel está comprometido com a manutenção do status quo no Monte do Templo, no entanto deixou claro que não será “ditado pelo Hamas”.

Por fim, o membro do Comitê de Relações Exteriores do Senado, Ted Cruz, sinalizou que a administração Biden poderia ter uma luta em suas mãos no debate sobre o Monte do Templo no Capitólio. Cruz criticou severamente os avisos da administração a Israel, dizendo que tem uma “obsessão patológica de minar Israel”.

“As declarações da Casa Branca de Biden e do Departamento de Estado, que sugerem o contrário, desestabilizarão ainda mais o Oriente Médio e correrão o risco de incitar o terrorismo. Eles convencem as autoridades palestinas de que o compromisso é desnecessário porque as administrações democratas coagirão nossos aliados israelenses a fazer concessões perigosas“, afirmou.

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