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Após acolher agenda gay, Metodista perde 1/4 de suas igrejas

Disputas sobre questões LGBT levam à saída de 25% das Igrejas Metodistas Unidos nos EUA.

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Bandeira LGBT (Foto: Reprodução/Unsplash)

Desde 2019, cerca de um quarto das igrejas Metodistas Unidas (IMU) nos Estados Unidos deixaram a denominação devido a discordâncias sobre a posição da igreja em relação a questões LGBT.  Ao todo, 7.660 igrejas votaram para sair, incluindo 5.643 somente este ano, conforme relata o United Methodist News.

Segundo uma contagem da IMU, as congregações têm até 31 de dezembro para tomar uma decisão. A maioria das igrejas que saíram são conservadoras e estão preocupadas com a inclinação progressista da denominação. Essa foi rotulada como a “maior divisão denominacional nos Estados Unidos desde a Guerra Civil”.

Nesse sentido, muitas dessas igrejas estão se unindo à Global Methodist Church, uma nova denominação lançada em maio do ano passado por metodistas conservadores. Assim, sua Conferência Geral de Convocação está marcada para 20 a 26 de setembro de 2024 em San José, Costa Rica.

“Como metodistas, queremos ser deliberados e metódicos à medida que avançamos; não queremos nos apressar em tomar decisões precipitadas. Também queremos deixar espaço para aqueles que sabemos que se juntarão a nós em um futuro próximo. No longo prazo, antecipamos realizar Conferências Gerais a cada seis anos”, disse Cara Nicklas, presidente do Conselho de Liderança Transitória da Global Methodist Church.

De acordo com Evangelical Focus, o Livro de Doutrinas e Disciplina da Global Methodist Church define o casamento como a união de um homem e uma mulher.

“Acreditamos que a sexualidade humana é um dom de Deus que deve ser afirmado quando exercido dentro do pacto legal e espiritual de um casamento amoroso e monogâmico entre um homem e uma mulher”, diz o livro.

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